Pesquisa mostrou que 4 em cada 10 funcionários relatam problemas com a saúde mental devido a uma gerência de primeira viagem
Uma pesquisa conduzida pela Oji Life Lab e pela Harris Research com 2.066 adultos norte-americanos investigou o impacto de gerentes iniciantes na saúde mental de seus liderados. Entre os resultados, o estudo descobriu que 4 a cada 10 profissionais sentem estresse ou ansiedade devido a uma gerência de primeira viagem.
Como resultado, mais de um terço dos entrevistados se sentem desmotivados e um a cada cinco tem problemas para dormir. Tudo isso faz com que mais de um terço dos profissionais pense em deixar suas empresas.
A pesquisa também descobriu que o principal fator por trás do receio com novas lideranças é a falta de habilidades e treinamentos adequados. Em cada 10 trabalhadores, quatro classificaram suas gerências como fracas em reduzir conflitos, lidar com situações difíceis, fornecer feedback de qualidade, conduzir uma reunião produtiva e tomar decisões.
Os funcionários mais velhos são mais propensos a avaliar gerências iniciantes negativamente, com cerca de metade dos trabalhadores com mais de 55 anos classificando-os como fracos nessas habilidades. As mulheres com mais de 55 anos foram as mais propensas a classificar as novas lideranças como fracas em “lidar com situações difíceis” (62%) e “fornecer feedback” (59%).
Para as mulheres, de forma mais ampla, as gerências iniciantes têm um impacto negativo ainda maior, com quase metade das funcionárias sentindo estresse ou ansiedade ao trabalhar para uma nova liderança, tornando-as substancialmente mais propensas do que os homens (40% contra 29%) a querer deixar suas empresas.
Três em cada 10 trabalhadores de todos os gêneros sentem que trabalhar para uma gerência iniciante teve um impacto negativo em seus relacionamentos, seja no trabalho ou em casa.
“Em minha pesquisa, vi como funcionários individuais fortes são frequentemente promovidos a cargos de gerenciamento com pouco ou nenhum treinamento de liderança. Não é surpresa que essas lideranças não treinadas, muitas vezes, tenham dificuldades em muitas áreas, comprometendo a produtividade e a agilidade de suas equipes nestes tempos tão competitivos”, disse Linda Hill, professora da Harvard Business School e autora best-seller de “Being the Boss”, em um comunicado à imprensa.
Por outro lado, a pesquisa também pediu para que as pessoas entrevistadas respondessem perguntas sobre suas melhores gerências, que tiveram avaliações duas vezes mais favoráveis nos mesmos conjuntos de habilidades em que as novas gerências foram mal: redução de conflitos, lidar com situações difíceis, fornecer feedback de qualidade, dirigir um reunião produtiva e tomada de decisões. Entre 80% e 89% dos trabalhadores classificaram suas melhores lideranças como fortes em cada uma dessas categorias.
“Não é nenhuma surpresa que essas lideranças recém-formadas tenham equipes ansiosas que querem sair; as gerências não têm habilidade para tomar decisões, cultivar boas comunicações, treinar pessoas para o sucesso e uma série de outras habilidades universais de liderança”, disse Matt Kursh, cofundador e CEO da Oji Life, em um comunicado à imprensa.
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