Importância da saúde mental dos funcionários ficou em primeiro lugar entre os desafios dos RHs para o 2ª semestre deste ano
O mundo do trabalho sofre transformações a todo momento, é verdade. Mas será que no espaço de um semestre, as prioridades e desafios das empresas podem ter grandes alterações?
É isso que a Think Work quis entender com a pesquisa Desafios do RH para o 2º Semestre, após o estudo Desafios do RH em 2023, realizado no início do ano.
E a resposta é sim. A maioria das empresas (90%) tiveram alguns ou todos seus principais desafios alterados na segunda parte de 2023. O maior destaque ficou para a preocupação dos RHs com a saúde mental dos trabalhadores, que pulou de um índice de 17% no primeiro semestre para 38% na segunda pesquisa.
Saúde mental, inclusive, foi a maior preocupação dos respondentes do estudo feito no segundo semestre. Confira os 5 principais desafios citados:
38% – Saúde mental dos funcionários;
27% – Atingir metas de diversidade e inclusão;
23% – Fortalecer a cultura organizacional;
21% – Manter/melhorar o clima organizacional/engajamento;
17% – Atrelar a gestão de pessoas à dados (people analytics).
Uma segunda alteração que se destacou entre os dois levantamentos foi na prioridade ao clima organizacional/engajamento, que na primeira pesquisa foi citada por apenas 3% dos participantes. O crescimento está em linha com outros trabalhos já divulgados pela Think Work, que mostram que o engajamento das equipes segue sendo um problema para as empresas.
Outro crescimento que chamou atenção entre os dois estudos foi o índice de respondentes que elencaram a política de remuneração e benefícios como um desafio, que pulou de 1% para 13%. O resultado, segundo Matthias Wegener, Chief Knowledge Officer da Think Work e responsável técnico pela pesquisa, é reflexo das recentes mudanças na legislação do PAT (Programa de Alimentação do Trabalhador) e seus impactos nas políticas de benefícios das empresas.
Já a transformação digital do RH, que no primeiro semestre era uma prioridade para 25% das companhias, ficou com apenas 4% das respostas no segundo levantamento.
Serviços x Indústria
É interessante também observar as diferenças de prioridades entre os setores da economia.
Em comum, podemos notar a preocupação com a saúde mental dos funcionários, citada por 29% das empresas de serviço e 45% das indústrias.
Mesmo assim, como ressalta Matthias, os números mostram um recorte bem claro de como as prioridades das empresas de serviços e das indústrias diferem.
Segundo ele, “por um lado, as empresas de serviço mostram estar lidando com problemas que parecem estar mais associados ao modelo de trabalho híbrido e remoto, como a manutenção do clima e ter modelos de trabalho que atendam quem está na empresa e no escritório e, do lado das indústrias, o desafio é o desenvolvimento da liderança atual”.
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Este artigo é muito relevante para os dias atuais também acrescentaria que a saúde mental dentre as que existem o burnout já é considerado uma doença do trabalho,e com tantas incertezas que temos nos dias atuais a exigências entre o mercado de trabalho e a vida atual estão cada vez mais presentes tendo em vista o aprendizado contínuo que também cria ansiedade nas pessoas pois somos cobrados pra estarmos sempre atualizados com “bombardeio”de informações diárias que recebemos.Temos que tentar solucionar estes problemas entre liderança em esses novos modelos de trabalho ,com parceira dos Rh’s para fazer o máximo em não deixar pra descobrir doenças mentais quando já estão em níveis avançados,procurando criar um ambiente saudável de trabalho.