Trabalho remoto: quase 5 anos de lições

CEO compartilha aprendizados do trabalho remoto, destacando flexibilidade, foco em resultados e liderança adaptável como pilares do sucesso

Quase cinco anos após o início da pandemia transformar o mundo corporativo, o home office se estabeleceu como uma das maiores mudanças no mundo profissional. 

Combinando modelos híbridos, presenciais e totalmente virtuais, o período mostrou que a tradicional jornada em escritórios não é mais a única forma de alcançar produtividade e resultados.

Segundo Tony Jamous, CEO e cofundador da Oyster, uma plataforma de emprego global, insights importantes foram obtidos ao longo desses anos, e ele compartilhou os principais com a Inc..

1. Ferramentas são relevantes, mas as regras são essenciais

O sucesso do trabalho remoto vai além de plataformas como Slack e Zoom. 

Segundo o CEO, desde o início da Oyster, em 2020, a empresa definiu não apenas ferramentas, mas também regras claras para guiar o trabalho e os resultados esperados.

Uma delas é a política de “follow the sun”, que prioriza fluxos assíncronos, permitindo que equipes em fusos horários diferentes passem tarefas de forma fluida, criando um ciclo produtivo de 24 horas.

2. Foque em resultados, não em horas trabalhadas

Jamous defende que medir produtividade pela carga horária é ultrapassado. No trabalho remoto, o importante são os resultados, não as horas trabalhadas. 

Ele destaca ainda a necessidade de alinhar objetivos e conectar as atividades individuais às metas estratégicas da empresa, o que costuma trazer mais lógica e satisfação ao trabalho.

3. Adapte seu estilo de liderança

A liderança no trabalho remoto exige confiança e suporte, em vez de microgestão. 

Para Jamous, é essencial contratar pessoas alinhadas aos valores da companhia e fornecer a elas autonomia para executar suas funções. 

Além disso, líderes devem assumir um papel mais orientador, focando em remover obstáculos e promover feedback contínuo.

4. “Remote first” não significa “apenas remoto”

Apesar de ser uma empresa totalmente remota, a Oyster valoriza interações presenciais estratégicas. 

Seja em reuniões anuais de liderança ou encontros ocasionais entre colegas de mesma cidade, Jamous acredita que momentos presenciais ajudam a fortalecer laços e a cultura organizacional.

5. Oportunidade de autodescoberta

O home office trouxe uma chance única de autoconhecimento para muitos profissionais. Segundo o CEO e cofundador da Oyster, descobrir seus melhores horários de trabalho otimizou sua rotina e ajudou a equilibrar desempenho e bem-estar. 

Essa flexibilidade permite que as pessoas adaptem o trabalho às suas necessidades, promovendo crescimento pessoal e profissional.

As percepções de Tony Jamous são inspiradoras, mas é importante lembrar que cada trabalhador tem suas próprias dinâmicas e necessidades. Observar comportamentos, alinhá-los às políticas da empresa e ajustar práticas ajuda a entender o que realmente funciona na realidade de cada organização e equipe.

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