62% acham que empresas não fazem o suficiente para saúde mental

Segundo pesquisa, três em cada cinco trabalhadores disseram que a saúde mental piorou este ano devido ao estresse no local de trabalho 

Apesar dos empregadores dos EUA alegarem que gastam milhões em iniciativas de bem-estar todos os anos, 62% dos profissionais ainda acham que eles não estão fazendo o suficiente para combater o estresse no local de trabalho. 

Segundo uma pesquisa feita pela empresa de recrutamento Robert Walters, com mais de 2.500 profissionais, 60% afirmaram ter sofrido algum tipo de estresse relacionado ao local de trabalho em 2023. Três em cada cinco funcionários disseram que a sua saúde mental piorou este ano devido ao estresse no local de trabalho.

Os principais fatores que levaram os profissionais ao estresse são: 

  • Preocupações com a estabilidade no emprego (45%);
  • Maior pressão da administração (23%);
  • Falta de aumento salarial (19%);
  • Carga de trabalho mais pesada este ano (13%).

Quando perguntados com que frequência se sentem estressados no trabalho, um terço dos entrevistados afirmou ser “muito frequentemente” (34%), com outros 26% afirmando “um pouco frequentemente”, e 30% identificaram como acontecendo “às vezes”. Apenas 10% afirmaram que não experimentaram nenhuma forma de “estresse recorrente” no trabalho este ano. A pesquisa considerou como estresse recorrente os sintomas que foram experimentados mais de três vezes em, pelo menos, sete dias consecutivos. 

Entre os entrevistados, 45% acreditam que a responsabilidade de gerenciar o estresse no local de trabalho é da área de gestão de pessoas e da liderança sênior. Já 19% acreditam que esse é o papel dos gerentes.

“O estresse no local de trabalho é algo que todos em uma empresa ajudam a criar – no entanto, cabe aos líderes seniores, RH e gerenciamento de linha, dependendo do tamanho da organização e das linhas de subordinação, definir o tom de como ele é tratado”, explicou Peter Milne, Diretor da Robert Walters da América do Norte, na divulgação da pesquisa. 

Segundo ele, intervenções simples, como garantir que as cargas de trabalho sejam gerenciáveis, definir prazos realistas e garantir que os funcionários tenham acesso a suporte, espaços seguros e recursos relevantes podem ajudar a aliviar a pressão no local de trabalho, bem como no dia a dia dos profissionais.

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