O futuro do RH é baseado em dados (e o presente também)

De plataformas integradas a ferramentas de análise, as empresas mais inovadoras têm algo em comum: acreditam e usam o poder dos dados a seu favor

O Prêmio Think Work Innovations, que reconhece iniciativas de destaque em gestão de pessoas, se consolidou como um verdadeiro termômetro para medir a inovação nas empresas brasileiras. 

No ano passado, uma tendência ficou clara: os dados assumiram um papel central e já são um dos pilares mais importantes para impulsionar a inovação no setor de recursos humanos.

De acordo com uma pesquisa realizada pela Think Work, 42% das empresas certificadas como inovadoras adotam um modelo de gestão baseado em dados. 

Nesse formato, as ações do RH visam não apenas ajudar a criar uma experiência única para os funcionários, mas também promover ambientes mais flexíveis, autônomos e produtivos.

Essa abordagem reflete o que os próprios profissionais da área consideram essencial. Para 22% dos entrevistados, gerar dados para embasar decisões é um fator decisivo para que um projeto seja considerado verdadeiramente inovador. 

Acompanhando este movimento, entre os finalistas do prêmio, vários projetos focaram na inteligência de dados para revolucionar processos e alcançar resultados. Veja três deles a seguir. 

Votorantim une dados e inovação na gestão de talentos

Para alinhar as expectativas de seus colaboradores com os objetivos estratégicos, a Votorantim desenvolveu a Auga, uma plataforma digital que centraliza dados, automatiza processos e integra diferentes ferramentas de gestão de pessoas. 

A solução abrange desde feedbacks até trilhas de carreira e uma biblioteca de conteúdos, criando um ecossistema completo para o desenvolvimento profissional.

Com a Auga, a Votorantim automatizou processos manuais, digitalizou treinamentos e aprimorou a experiência dos usuários, oferecendo uma visão holística da evolução dos colaboradores. 

Além disso, a integração de dados permitiu análises avançadas e decisões mais assertivas, consolidando o projeto como um exemplo de como a inteligência de dados pode transformar a gestão e impulsionar a inovação organizacional.

Gera usa dados para reduzir riscos e reter talentos

A Gera desenvolveu o Mapa de Calor de Risco e Impacto, uma ferramenta baseada em people analytics que tinha como meta enfrentar o risco de perder profissionais em posições-chave. 

O sistema consolida critérios e indicadores para avaliar o impacto de cada colaborador na organização, identificando os mais críticos em termos de resultados e dificuldade de reposição. 

Com essas informações, a Gera implementou planos de sucessão para 30% dos profissionais em cadeiras essenciais e aprimorou a gestão de talentos, incluindo a concessão de 22 bolsas de estudo e certificações. 

A ferramenta também otimizou decisões sobre promoções e desenvolvimento, assegurando a continuidade do conhecimento e fortalecendo a estabilidade operacional.

Totvs transforma dados em decisões estratégicas

A Totvs deu um salto na gestão de pessoas ao criar a Jornada de Aculturamento, Democratização e Disseminação de People Analytics

Com a implementação de datalakes, processos de ETL automatizados e dashboards interativos, a companhia passou a oferecer informações mais claras sobre remuneração, desenvolvimento profissional e diversidade, eliminando o viés subjetivo nas decisões. 

O impacto foi significativo: a usabilidade das ferramentas de People Analytics aumentou 134%, com os acessos diários subindo de 956 para 2.237 em dois anos. 

Além de fortalecer a cultura organizacional, o projeto posicionou o RH da Totvs como peça-chave para decisões estratégicas, alinhando dados à tomada de decisões.

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