Bem-estar do RH ainda não voltou aos níveis pré-pandêmicos

Pesquisa mostra que profissionais de RH ainda enfrentam dificuldades para equilibrar demandas pessoais com a carga horária de trabalho, o que afeta o bem-estar

O bem-estar dos profissionais de RH ainda não voltou aos níveis pré-pandêmicos, aponta uma pesquisa feita pela Culture Amp, uma plataforma de experiência do funcionário, e pela Thrive at Monash Business School.

O estudo descobriu que, em 2020, quando a pandemia estava começando, 45% dos profissionais da gestão de pessoas ao redor do mundo se sentiam preparados para gerenciar suas próprias demandas de vida pessoal e profissional. Esse número caiu para 40% em 2021 e 2022 – durante o auge do isolamento e a preparação para o retorno ao escritório – antes de subir para 44% em todo o mundo em 2023.

Foram coletados dados sobre a saúde mental de 9.900 profissionais de RH em todo o mundo, entre 3 de junho de 2020 e 4 de junho de 2023.

O estudo também perguntou sobre o senso de propósito dos RHs e descobriu que 61% sentem que seu trabalho está fazendo uma diferença positiva para sua empresa – um número que permanece abaixo da média de 62% dos anos de pandemia (2020 a 2022).

Em 2020, 41% dos RHs em todo o mundo se sentiam preparados para equilibrar os requisitos de sua função, número que caiu para 38% em 2021/2022, e se estabilizou em 42% em 2023. Mas isso significa que mais da metade dos RHs ainda sentem que não estão recebendo o apoio que precisam para realizar seu trabalho.

O número de RHs que se sentem produtivos no trabalho caiu de 60% em 2020 para uma baixa pandêmica de 55% em 2021/2022, antes de ir para 61% em 2023.

Em 2023, menos da metade dos RHs (44%) conseguem fazer pausas regulares no trabalho, uma leve melhora em relação à média de 40% dos três anos anteriores.

“Durante a pandemia, houve um forte foco em como o RH podia apoiar a força de trabalho diante da crise. O escopo – e as cargas de trabalho associadas – dos profissionais de RH se expandiram sem que houvesse um sistema de suporte adequado”, disse a cientista líder de pessoas da Culture Amp, Arne Sjostrom, no estudo. 

Para ela, isso teve um impacto enorme e duradouro no bem-estar e confiança na capacidade de fazer o trabalho dos profissionais de gestão de pessoas, o que foi agravado ao longo do tempo.

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