Dois terços das empresas enfrentam falta de habilidades digitais

Pesquisa também mostra que 89% dos trabalhadores do Reino Unido desejam conquistar novas habilidades digitais

Um estudo feito pela Userlane com empresas e trabalhadores do Reino Unido revelou que dois terços das organizações estão enfrentando uma lacuna significativa de competências digitais em suas equipes. 

Os resultados também mostram que 89% dos funcionários desejam conquistar novas competências digitais. As motivações principais são: aumentar a produtividade e a eficiência (34%); manter-se atualizado com os desenvolvimentos tecnológicos (33%); aumentar a segurança no emprego (29%); aumentar a alfabetização digital geral (28%) e avançar na carreira (28%).

Entre as competências digitais mais procuradas estão a análise e interpretação de dados (19%); a utilização de inteligência artificial (17%) e a familiaridade com plataformas de aprendizagem online (17%).

Os funcionários parecem já enfrentar desafios em relação à falta de habilidades digitais. Segundo a pesquisa, 53% dos entrevistados perceberam um aumento no uso de ferramentas digitais no último ano, mas 90% relataram dificuldade em utilizar a tecnologia nas suas rotinas de trabalho.

Essas dificuldades fazem com que os trabalhadores percam, em média, 2,33 horas por semana. Um quarto dos entrevistados disse se sentir sobrecarregado ou estressado com isso.

Para resolver essas questões, será preciso mais investimento por parte das empresas. Segundo o estudo, apenas 62% das pessoas acreditam que os empregadores proporcionam a capacitação necessária para que eles executem a sua função. 

Uma possível explicação pode estar na queda de investimento das empresas no treinamento e desenvolvimento na área da tecnologia. As empresas do Reino Unido gastaram em média 1.107,63 libras por funcionário por ano em treinamento, abaixo do valor de 2.086,55 libras no ano anterior.

De acordo com a pesquisa, os tipos atuais de treinamento em software mais oferecidos aos funcionários são: aprendizagem entre pares ou compartilhamento de conhecimento (62%); cursos ou tutoriais online individualizados (59%) e workshops práticos ou exercícios práticos (59%). 

No entanto, o relatório também indica que os tipos de formação em software com maior probabilidade de serem oferecidos no futuro serão: sessões de formação virtual interativa (42%); simulações ou ambientes virtuais (42%) e experiências de aprendizagem gamificadas (40%).

“Os funcionários querem ficar por dentro das tendências e assumir mais responsabilidade pela manutenção de suas habilidades digitais. Para os líderes empresariais, isto é fantástico, mas devem estar preparados para oferecer o apoio adequado. Isso significa adotar a abordagem correta para o treinamento.”, disse Hartmut Hahn, CEO da Userlane, em comunicado à imprensa.

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