Fim das regalias: bancos americanos cortam benefícios

Auxílio home-office, transporte e até jogos de tênis estão entre os benefícios cortados pelos bancos

Nos últimos três anos, com a pandemia, o banco americano Goldman Sachs começou a oferecer uma série de benefícios extras para os funcionários, como café da manhã grátis, almoços e transporte de ida e volta para os escritórios.

Só que, recentemente, com a queda nos números da covid-19 e a volta do trabalho presencial, o banco tem acabado com todas as regalias. Mas não é só ele.

Conforme reportou o site Commercial Observer, o arrefecimento da doença e o temor de uma recessão, cada vez mais empresas voltam atrás e cortam benefícios como auxílio home office e lanches grátis. Até mesmo alguns agrados tradicionais em Wall Street, como ingressos para campeonatos de tênis e beisebol, também foram limados por bancos como JPMorgan Chase e Morgan Stanley.

Por outro lado, se de um lado as empresas economizam com esses cortes, o risco é a retirada desses benefícios acabar impactando negativamente a estratégia de gestão de pessoas da companhia, em especial na capacidade de atrair e reter funcionários.

Por outro lado, o risco é a retirada desses benefícios acabar impactando negativamente a estratégia de gestão de pessoas da companhia, seja na retenção de talentos seja na produtividade ou no engajamento dos atuais empregados.

“Tirar recursos de benefícios importantes costuma ter um impacto negativo nas métricas mais importantes do negócio – a saber, a retenção de pessoas, produtividade e engajamento”, disse em entrevista ao Commercial Observer Lívia Martini, diretora de pessoas no Gympass.

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