Líderes se preparam para a recessão – e devem demitir quem está no remoto

Em pesquisa, mais de 90% dos líderes acreditam que a recessão vem por aí – maioria também prevê demissões nos próximos meses

Em meio à alta da inflação no mundo todo, a guerra na Ucrânia e os resquícios de mais de dois anos de pandemia, o cenário econômico para os próximos meses não é dos melhores. E isso começa a afetar os planos das empresas nos Estados Unidos.

Mais de 50% dos CEOs americanos dizem que estão considerando cortar empregos nos próximos seis meses segundo dados de uma nova pesquisa da KPMG, conforme reportou o site MarketWatch.

O pessimismo é geral: nove em cada dez presidentes de empresas nos Estados Unidos (91%) acreditam que uma recessão chegará nos próximos 12 meses, enquanto 86% dos executivos globais possuem a mesma previsão negativa.

E, além disso, é provável que os trabalhadores remotos sejam os primeiros a ser dispensados. Com uma pressão pelo retorno aos escritórios, 60% de mais de 3 mil gerentes responderam que, em um cenário de cortes, os trabalhadores em home office seriam os primeiros da lista, segundo outra pesquisa – essa da startup beautiful.ai.

Mas, se pesquisas como essa indicam que a liderança ainda resiste às mudanças do mercado, o trabalho remoto parece longe de estar com os dias contados, ao menos por enquanto.

No fim de setembro, por exemplo, a ocupação média nos escritórios em dez grandes cidades dos Estados Unidos ainda permanecia abaixo dos 50%, de acordo com a Kastle System, que fornece tecnologia de segurança.

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