Fadiga crônica: número de casos mais que dobrou após covid

Além da Covid, outras doenças também podem estar relacionadas a quadro conhecido como fadiga crônica

A covid-19 pode ter ajudado a aumentar os casos de fadiga crônica, síndrome que impede que as pessoas façam até os menores esforços no dia a dia sem ficarem exaustas. Na verdade, várias doenças virais podem causar a condição, que também pode incluir sintomas como a sensação de “neblina mental” e problemas digestivos.

Os dados são incipientes, mas estudos mostram que de 5% a 27% de pessoas contaminadas com vírus como o Epstein-Barr (causador da mononucleose) e o SARS original (causador da síndrome respiratória aguda grave) podem desenvolver a fadiga crônica posteriormente.

Após a pandemia, médicos calculam que o número de acometidos pela condição tenha ao menos duplicado nos Estados Unidos. Mas o diagnóstico é difícil, e cerca de 90% dos doentes sequer o recebem, de acordo com reportagem do jornal The Atlantic.

Muitos médicos, erroneamente, acreditam que os sintomas são psicossomáticos, induzidos pelo estresse ou ansiedade ou, pior, simplesmente preguiça. Em todo o país, menos de 20 médicos são especialistas na doença, reportou também o site.

Para as empresas, a falta de diagnóstico correto da fadiga crônica pode se tornar um problema e, principalmente, uma ameaça para as pessoas que não recebem tratamento adequado para a doença – que não só têm a qualidade de vida e produtividade comprometidas, mas também a saúde mental.

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