Práticas mais comuns das empresas participantes do Prêmio Think Work Flash Innovations incluem pagar terapia e ter canal de denúncias específico
Se há algum consenso em relação à pandemia, é que nunca ficou tão clara a importância de cuidar da saúde mental. Com taxas de distúrbios como depressão e ansiedade em alta, muitas empresas se viram obrigadas a adotarem práticas específicas para prevenir, tratar e conscientizar colaboradores e lideranças a respeito do tema.
E o que os dados do Think Work Flash Innovations mostram é que, entre as empresas mais inovadoras, essa preocupação não ficou para trás. Pelo menos 92% delas têm um canal específico para queixas sobre saúde mental. Não só esse canal ajuda a colher dados para entender como está o bem-estar dos funcionários, mas também pode servir como uma alternativa para aqueles que não se sentem confortáveis em procurar diretamente a liderança ou o próprio RH para falar.
Já a segunda prática mais comum, adotada por 83% das empresas, é ter protocolos de ação definidos para poder responder a essas eventuais queixas relacionadas à saúde mental.
A área de saúde também é uma das que mais vêm recebendo investimentos para modernização e uso de tecnologia: no Innovations, 83% das empresas contrataram uma HR Tech ou desenvolveram um sistema próprio para fazer a gestão de saúde.
Monitorar o nível de estresse dos funcionários e pagar sessões de terapias foram as outras duas medidas mais citadas, com 75% e 71% respectivamente, das respostas.
Por outro lado, de acordo com os dados da pesquisa, tudo indica que mudar aspectos culturais da organização que reconhecidamente têm impacto sobre a saúde mental ainda fica para trás em relação a outras políticas. Pouco mais da metade das empresas (58%) afirmou reservar horas para impedir sobrecarga de reuniões entre os funcionários – e apenas 24% delas concedem day off ou dias de folga.