Prática comum em diversas companhias pode afetar a produtividade e o futuro dos negócios
Agenda cheia não é sinônimo de sucesso. Na realidade, ter reuniões prolongadas é uma síndrome que precisa ser erradicada das empresas antes que seja tarde demais.
A fala popular “tempo é dinheiro” nunca fez tanto sentido como diante do novo estudo da empresa de tecnologia Brother UK, do Reino Unido. De acordo com o levantamento, 55% dos respondentes se sentem prejudicados por encontros de longa duração. E 43% acreditam que os colegas realizam outras atividades durante as reuniões.
Afinal, no mundo real dos negócios, os funcionários são multitarefa. O problema é que, sem uma máquina do tempo ou um teletransportador, é impossível realizar três ou quatro demandas ao mesmo tempo: alguma delas sairá malfeita. E os trabalhadores estão mais conscientes acerca disso.
“Alienar” os empregados por grandes períodos foge ao real vai contra o que se espera do trabalhador – que trabalhe. Conversas duradouras que poderiam ser resolvidas em 15 minutos se tornam ineficientes, produzem desequilíbrios e atrasam os funcionários.
Causas e efeitos das longas reuniões
Entre os motivos dessa prática “perigosa” estão a prolixidade, a má preparação de quem participa, os atrasos (31%), a dispersão (31%) e a conversa paralela (48%).
Os bate-papos pouco envolventes e má estruturados afetam, além da produtividade, o bem-estar geral do profissional, que se sente cansado e desestimulado. Como solução, 81% dos trabalhadores sugerem a realização de reuniões mais curtas.
Produtividade e bem-estar afetados
Se as organizações querem manter a eficiência e a satisfação de todos os membros da equipe, é hora de pensar no real propósito dos encontros. Por isso, alinhe e detalhe as pautas a serem debatidas e estabeleça um determinado (e curto) período de tempo.
Não tenha medo de questionar se uma reunião para um certo tema é realmente necessária. E, sim, tenha medo de permanecer no erro e prejudicar ainda mais o futuro da sua companhia.