Quais tipos de projeto podem concorrer ao Prêmio Innovations?

Muito além de grandes investimentos, as inovações vêm se apresentando na criatividade e capacidade de gerar resultados e oportunidades para a gestão de pessoas; confira alguns tipos de projeto que o Innovations quer reconhecer

“Poxa, não investimos em tecnologia o suficiente”, “a gente não está fazendo nada diferente por aqui”, “somos poucos e fazemos de tudo, nada é inovador”… Muitas justificativas podem passar pela cabeça das pessoas para acharem que não estão inovando.

A questão é que nem sempre se enxerga que a inovação, muitas vezes, mora em iniciativas pequenas, como algo que reduza o estresse, que favoreça o aprendizado ou que torne algum processo mais eficiente. É isto que o prêmio Think Work Flash Innovations procura!

Encontre sua melhor inovação entre as categorias do prêmio

Cultura Organizacional, Employee Experience, Liderança, People Analytics, Remuneração e Benefícios, Diversidade, Carreira, Desenvolvimento Profissional, Desenvolvimento de Jovens, Atração e Seleção, Transformação Digital do RH, Saúde e Qualidade de Vida. Essas são as categorias do prêmio Think Work Flash Innovations.

Algumas delas, inclusive, podem se enquadrar em iniciativas que já são velhas conhecidas dos profissionais de gestão de pessoas. Por exemplo: uma empresa que não tenha um plano de carreira muito bem definido e, para colocá-lo em prática, implementa uma ideia simplificada de acesso e reconhecimento dos passos, pode estar inovando. Um treinamento diferenciado, como um onboarding mais dinâmico e disruptivo, também., práticas de bonificação por resultados e rendimento dos funcionários… Tudo isso pode ser inovação.

Criar oportunidades é inovador

Oportunidades de crescimento, oportunidades de inclusão, oportunidades de contratação, oportunidade de escuta e também de fala. São diversas as situações em que uma empresa pode criar aberturas e possibilidades na gestão de pessoas. Na última edição do Think Work Flash Innovations, vários exemplos foram encontrados.

A Renault, empresa do setor automobilístico, criou um encontro entre funcionárias e executivas experientes para que todas pudessem enxergar possibilidades de carreira nesta troca. Em conversas que reúnem até 100 mulheres – entre estagiárias, analistas e gestoras –, as mais experientes falam sobre suas dores, curiosidades e interesses em um espaço seguro para trocas e aprendizados. O encontro, que também serve como uma mentoria coletiva, trouxe resultados como o aumento da segurança psicológica no ambiente de trabalho. 

Uma mudança de perspectiva trouxe para o Grupo Boticário, empresa do ramo de higiene e cosmético, uma inovação importante. A organização decidiu trabalhar a cultura de encarar erros e falhas como oportunidades para pensar em novas soluções. Assim surgiu o projeto Ame o Problema, com a percepção de que nem sempre aquilo que era internamente considerado perfeito se traduzia em clientes satisfeitos. 

A empresa decidiu apostar na criatividade para dar mais conexão emocional com as dores dos clientes. Assim, passou a incluir nas reuniões personagens online que encarnam as maiores dores dos consumidores, criados para cada área do grupo, como maquiagem e perfumes. Esse novo ponto de vista estimulou a capacidade de resolução de problemas na equipe. 

Já a Accenture, empresa do setor de consultoria, investiu no recrutamento de talentos com mais de 50 anos para reconhecer as qualidades e vantagens que a experiência pode trazer para um profissional.

O processo seletivo recebeu 7.000 currículos e 1.700 candidatos finalizaram a capacitação. De agosto a novembro de 2021, 137 pessoas foram contratadas. Em 2022, outras 46 iniciaram a jornada na empresa e o número segue crescendo.

Isso porque inovar também é criar oportunidades para tornar a sociedade mais inclusiva. E quando o assunto é diversidade, não faltaram bons exemplos de inovação junto a algumas companhias que estão assumindo este protagonismo. 

Foi a experiência da EDP, empresa do setor de energia, que criou a primeira escola afirmativa de eletricistas do país com o objetivo de capacitar pessoas trans para o trabalho com redes de distribuição de energia. A empresa oferece formação gratuita e aumenta a empregabilidade e desenvolvimento de uma população que até hoje é carente de abertura no mercado de trabalho.

Já a EPPO, empresa do setor de serviços ambientais, criou o projeto Buscare, voltado para inclusão no mercado de quem está em situação de rua, em liberdade provisória, em reabilitação por uso de álcool ou drogas ou aqueles que foram rejeitados por familiares. 

Dentro da iniciativa, as contratações têm o objetivo de romper o ciclo vicioso que aumenta ainda mais a exclusão de quem mais precisa de uma oportunidade. Os candidatos chegam até a EPPO por meio da rede socioassistencial dos municípios. Parceiras do programa, as instituições sociais enviam mensalmente os currículos de jovens a partir de 18 anos que demonstrem interesse em conquistar uma posição no quadro de funcionários da companhia. A EPPO analisa os perfis dos candidatos, faz entrevistas e verifica quem se enquadra melhor às vagas disponíveis. Quem é contratado recebe todo o suporte para se adaptar à vida profissional e participa de ações de aprendizagem e desenvolvimento.

Inovar também é encontrar soluções simples

“Acho que a primeira coisa que me surpreendeu foi perceber que a inovação do RH pode estar em qualquer tipo de empresa”, relembra Tatiana Sendin, CEO da Think Work, ao falar da primeira edição do Think Work Flash Innovations. “As empresas que buscam referência e benchmark tendem a olhar para empresas grandes e multinacionais, mas a gente percebe que uma clínica veterinária pode ter um projeto que traz grandes insights sobre gestão de pessoas e isso é muito incrível”. 

Para ela, é possível encontrar uma boa iniciativa ou solução em gestão de pessoas em qualquer relação onde exista um empregado e um empregador. “A inovação é resolver um problema ou criar uma solução melhor”, define.

Algumas empresas podem viver problemas muito comuns. “Transformação digital, por exemplo: tivemos um exemplo em que a empresa se viu atrasada neste quesito”, comenta Tatiana. “Nesse caso, foi percebido que a solução seria contratar jovens e dar oportunidades para eles treinarem e criarem a cultura com outros funcionários”, detalha. 

Ela relembra que assim conseguiram um resultado potente na interação com as pessoas de mais tempo na empresa e isso, muito mais do que a própria relação com a tecnologia, chamou atenção no prêmio. 

As ideias começam a borbulhar entre os departamentos de RH. São muitas as iniciativas que, com simplicidade e criatividade, podem concorrer ao prêmio Think Work Flash Innovations. 

Para conhecer as regras e concorrer ao prêmio, acesse a página dedicada ao assunto. E traga sua (ou suas) melhor iniciativa para este grande prêmio de inovação em gestão de pessoas.

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