Pesquisa mostrou que a saúde mental de trabalhadores remotos e híbridos está prejudicada, com mais relatos de ansiedade e depressão
Uma pesquisa feita pelo Integrated Benefits Institute (IBI) mostrou que trabalhadores em regimes remotos ou híbridos têm uma maior tendência a apresentar sintomas de ansiedade e depressão, quando comparados a aqueles que trabalham presencialmente. O índice foi de 40% entre quem está de home office, 38% para os trabalhadores híbridos e 35% para quem vai todos os dias para o escritório.
Alguns recortes sociais também interferem na saúde mental dos profissionais, segundo a pesquisa. As taxas de ansiedade e depressão foram maiores entre as mulheres, com 38%, do que entre os homens, com 33%.
Os índices também se sobressaíram entre aqueles com rendas menores e entre as pessoas que estão enfrentando dificuldades para se manter financeiramente.
No geral, os sintomas de ansiedade e depressão diminuíram desde a versão anterior da pesquisa, feita em julho de 2021. Na época, eles eram 40% e, hoje, são 35%. No entanto, o estudo também mostrou que o número de pessoas que passaram a ter uma prescrição médica relacionada à saúde mental aumentou de 20% para 22% e a necessidade de terapia cresceu de 12% para 14%.
“Esse estudo é um exame minucioso de uma questão de saúde mental bastante disseminada — os sintomas de ansiedade e depressão. Essas experiências podem variar entre níveis leves e graves e são uma importante causa de presenteísmo, absenteísmo por doença e falta de capacidade”, declarou em nota o diretor de pesquisas do IBI, Candace Nelson.
Em paralelo aos dados obtidos, o estudo também conversou com lideranças de recursos humanos e apontou caminhos para a gestão de pessoas em relação à saúde mental no trabalho:
- Melhorar esforços e o interesse em assistência médica para saúde mental, como, por exemplo, garantir acesso equânime e oferecer opções virtuais;
- Ajudar os funcionários a coordenar sua assistência médica de saúde mental com a de saúde física, pois negligenciar condições crônicas pode piorar as condições da saúde mental;
- Prover a assistência médica mental culturalmente para que os trabalhadores possam se identificar com ela;
- Melhorar a cultura organizacional da empresa e reduzir o estigma a partir da conscientização;
- Ser uma facilitadora de rodas de conversas para que as pessoas se ajudem
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