Alto custo afeta apoio à saúde e bem-estar em 1/3 das empresas

Nova pesquisa alerta sobre a necessidade de apoio adequado e da oferta de benefícios de saúde e bem-estar no ambiente corporativo em 2024

Para ajudar no planejamento de 2024, a Towergate Health & Protection – consultora de saúde e bem-estar – divulgou uma pesquisa sobre os benefícios do gênero nas companhias. De acordo com o relatório, cerca de 33% das empresas consideram que o alto custo constitui a maior barreira na hora de ofertar um suporte adequado às áreas de saúde e bem-estar.

Segundo a chefe de bem-estar da Towergate, Debra Clark, cuidar dos funcionários deve ser uma prioridade em 2024. “Embora os custos tenham sido o principal obstáculo declarado pelas empresas, oferecer suporte de saúde e bem-estar não precisa ser caro, há muitas opções de baixo valor e com bom custo-benefício disponíveis”, explicou. 

Virando a folha de pagamento

O relatório também elenca outros fatores que constituem empecilhos para o apoio na saúde de modo integral. Para 20% das companhias, um deles corresponde ao quadro de equipe reduzido, com poucos funcionários. 

Contudo, é nas empresas menores que o investimento na área tornou-se ainda mais importante, uma vez que a ausência de profissionais pode causar um impacto maior, com menos colegas para cobrir a demanda de trabalho. 

Além desse, o tempo gasto na administração é apontado como um outro problema para quase um quinto (19%) das empresas. No entanto, o cenário pode ser aprimorado com o auxílio da tecnologia, por meio das plataformas de benefícios online, que tornam o processo rápido e direto. 

Por meio dos canais digitais, as companhias podem reunir diferentes ofertas adaptadas às necessidades específicas das equipes, transformando um processo que seria demorado e complexo em algo simples e fácil. 

A resolução pode ser de grande ajuda no cenário atual de saúde mental no trabalho, visto que os relatos de irritação e ansiedade dos profissionais subiram para 32% em 2023, segundo a pesquisa Saúde Mental no Trabalho, da Think Work.

Além disso, 39% dos respondentes sentiram mais cansaço durante o período analisado. O cenário é ainda agravado pelo fato de que 46% dos trabalhadores não têm programas de apoio à saúde nas empresas onde trabalham. Esse mesmo percentual não possui direito ao auxílio psicológico, mas gostaria de ter acesso ao benefício.

Ganhos x custos da saúde e bem-estar

Do outro lado da moeda, ou melhor, da folha de planejamento, as companhias respondentes informaram as principais vantagens e os ganhos em oferecer suporte de saúde e bem-estar aos trabalhadores. São eles:

  • Maior fidelização (37%);
  • Aumento da retenção de talentos e redução do turnover (35%);
  • Ganhos em produtividade (34%);
  • Mais engajamento (30%);
  • Redução do absenteísmo (25%);
  • Melhora no recrutamento (20%).

“Embora existam, é claro, implicações de custo e tempo envolvidas em oferecer o melhor programa de apoio à saúde e bem-estar, é importante que as iniciativas sejam vistas em contexto com as enormes vantagens a serem obtidas”, finalizou Debra.

A biblioteca de cases da Think Work conta com diversos projetos de sucesso que relatam todo o processo desde a concepção da iniciativa, até a implementação e os resultados. Acesse nossa área exclusiva para assinantes e confira.

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