“A coerência cultural torna-se um diferencial competitivo no mercado”, escreve Danilca Galdini para a Today
O alinhamento entre as expectativas dos funcionários e a cultura organizacional é um aspecto cada vez mais crucial no mundo corporativo.
Um estudo realizado pela Cia. de Talentos, com mais de 98 mil respondentes em todo Brasil, identificou que 91% dos profissionais avaliam os valores, os princípios e a cultura da empresa antes de se candidatarem a uma vaga de emprego. Além disso, 84% pesquisam o que as pessoas que trabalham na organização falam sobre ela.
Esses dados indicam que a missão e a visão organizacionais devem estar claramente articuladas e serem evidentes em todas as práticas e políticas da empresa.
A coerência cultural torna-se, assim, um diferencial competitivo no mercado e investir em estratégias de cultura organizacional não apenas desejável, mas essencial para atração e engajamento de talentos.
Também é importante ressaltar que a maneira como as pessoas colaboradoras veem e falam sobre a empresa é uma ferramenta poderosa de employer branding e deve ser cultivada com cuidado.
Trata-se de uma construção diária, que requer escutar ativamente os indivíduos, garantir que as práticas de gestão de pessoas estejam alinhadas com a missão e valores da organização e a construção de uma narrativa de marca empregadora que articule claramente todos esses pontos.
A construção e sustentação desta narrativa precisa envolver a liderança e a área de recursos humanos. A liderança define e personifica a visão e os valores corporativos, agindo como modelos inspiradores que incorporam a essência da cultura da empresa em todas as suas ações.
Em paralelo, a área de RH atua estrategicamente para garantir que esta visão faça parte da cultura, elaborando políticas e iniciativas que promovam e reforçam a narrativa da marca em cada etapa do ciclo da experiência da pessoa.
A parceria entre liderança e área de gestão de pessoas é essencial para assegurar que a identidade da marca empregadora ressoe de forma autêntica e influencie positivamente tanto a percepção das pessoas colaboradoras quanto a atratividade da organização no mercado de talentos.