Pesquisa da consultoria EY mostra que embora grande parte dos trabalhadores se sintam excluídos no trabalho, 41% sentem senso de pertencimento nesses locais
Uma pesquisa feita pela consultoria EY aponta que 41% dos trabalhadores afirmam que o seu local de trabalho é onde sentem o maior sentimento de pertencimento, depois apenas de suas casas. No entanto, os dados são contrastantes: 75% relatam se sentirem excluídos no trabalho.
Os dados também mostram que 56% das pessoas entrevistadas sentem que não podem partilhar as dimensões da sua identidade enquanto estão no trabalho. Este número é ainda maior entre os trabalhadores LGBTI+, com 77% dizendo que se sentem desconfortáveis.
Para 32% das pessoas entrevistadas, a melhor forma de combater os sentimentos de exclusão no trabalho é checar como as pessoas estão passando, tanto na vida pessoal quanto na profissional.
“Para as lideranças que procuram reduzir essa lacuna para maximizar o engajamento, o bem-estar e a produtividade, e permitir que os seus funcionários se sintam mais livres para serem eles próprios, os check-ins individuais ainda são os mais importantes”, explicou Karyn Twaronite, vice-presidente global da EY, em um comunicado à imprensa.
A pesquisa também mostra que a maior flexibilidade fornecida por algumas organizações nos últimos anos, como o trabalho híbrido, contribuiu para aumentar o senso de pertencimento dos trabalhadores.
Além disso, 45% dos entrevistados disseram que o trabalho flexível, incluindo a autonomia na escolha de horários e local de trabalho, foi o seu principal motivador para implementar práticas de Diversidade, Equidade e Inclusão (DEI) nas suas próprias equipes.
O estudo também descobriu que:
- Uma esmagadora maioria dos entrevistados reconhece algum nível de desigualdade no seu local de trabalho: apenas 6% dizem que não sentem nada;
- A equidade salarial foi citada por 40% como o principal contribuinte para um sentimento de equidade no trabalho, seguida pela avaliação de desempenho equitativa (34%) e atribuições de trabalho equitativas (30%);
- 66% dos trabalhadores sentem que existem barreiras ao progresso dentro da sua empresa, sendo a falta de recursos adequados (24%) o obstáculo mais comum, seguido pela falta de remuneração/salário justo (23%) e o acesso desigual às oportunidades (21%).
Foram entrevistados 5 mil trabalhadores, nos Estados Unidos, Reino Unido, Alemanha, Singapura e Índia.
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