Cultura emocional: a influência das emoções no desempenho profissional

Incentivar a expressão de emoções de forma adequada pode ser um caminho para aumentar bem-estar, produtividade e criatividade. 

O mundo do trabalho tem discutido cada vez mais a importância que uma cultura organizacional saudável pode ter não apenas na satisfação e no engajamento dos funcionários, mas na produtividade, nos resultados financeiros e na reputação das empresas.

Acompanhando este tema, recentemente, um material do McLean & Company, empresa global de pesquisa e consultoria em recursos humanos, deu foco à cultura emocional.

Intitulado “Desmistificando as Emoções no Local de Trabalho“, o relatório explica que a cultura emocional abrange os valores, normas, comportamentos e processos que regulam a expressão das emoções no trabalho. Ela é parte da cultura organizacional e impacta diretamente o desempenho, criatividade e a tomada de decisões dos funcionários.

O McLean & Company afirma que toda organização tem uma cultura emocional, mesmo que não esteja ciente disso, e ela pode ser categorizada em três tipos:

  • Supressiva: a expressão de emoções é limitada, com algumas sendo aceitas e outras silenciadas. Pode resultar em comportamentos negativos, como estresse e positividade forçada.
  • Saudável: as emoções são bem-vindas, os funcionários as reconhecem e expressam de forma adequada. Isso promove inclusão e um ambiente seguro.
  • Desregulada: as emoções não são moderadas, são reativas ou imprevisíveis, o que causa comportamentos impulsivos e fofocas.

Os fatores internos que moldam essa cultura emocional costumam ser as normas e valores da empresa, a postura da liderança e os processos organizacionais. Mas, além deles, elementos externos, como exposição a crises mundiais e incerteza econômica também geram sentimentos que são difíceis de ignorar e que acabam afetando a saúde mental e a performance no trabalho.

Como criar uma cultura emocionalmente saudável?

Segundo o McLean & Company, para criar um ambiente saudável, é fundamental que os líderes de recursos humanos encorajem a expressão adequada das emoções sem que isso resulte em descontrole.

Fazer pesquisas com os trabalhadores sobre seus sentimentos e preocupações, ter conversas abertas sobre saúde mental, oferecer flexibilidade e integrar habilidades emocionais nas políticas e treinamentos são alguns dos caminhos citados. 

O material afirma que a mudança cultural leva tempo, mas pode ser feita gradualmente e resulta em um ambiente de trabalho mais empático e produtivo — o que contribui para o bem-estar da empresa e de seus funcionários.

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