Categoria de Diversidade foi uma das que mais tiveram inscrições no Prêmio Think Work Flash Innovations
Trabalhar a diversidade e inclusão certamente tem sido um dos maiores desafios das empresas nos últimos anos. Não à toa, a categoria foi uma das que mais teve iniciativas inscritas no Think Work Flash Innovations, com 15% dos quase 300 projetos.
Por um lado, isso acontece porque tanto o público consumidor quanto os próprios trabalhadores exigem cada vez mais das empresas que elas abracem suas responsabilidades sociais e ambientais. Isso inclui gerar oportunidades e um ambiente mais inclusivo para grupos historicamente excluídos na sociedade, como pessoas pretas, com deficiência e mulheres.
Por outro, a pluralidade de vozes e experiências também tem se mostrado essencial para a inovação e competitividade das empresas.
Em outras palavras: além de ser o certo a se fazer, a diversidade traz resultados significativos. Ainda assim, certas pautas ainda avançam mais lentamente que as outras. É o caso da inclusão de pessoas pretas, por exemplo. Apenas metade das empresas que mais inovam em Diversidade afirmou estipular um percentual mínimo de negros na liderança.
Por outro lado, 75% das empresas têm instalações adaptadas para as necessidades de pessoas com deficiência. Embora alto, o número ainda deixa a desejar, sobretudo quando se pensa que a lei de cotas de PCD é de 1991 – ou seja, já conta com mais de 30 anos.
Outros destaques foram a licença-parental estendida aos casais homoafetivos em caso de adoção (prática em 67% das empresas) e a possibilidade de mulheres ajustarem a carga de trabalho ou horário ao retornar da licença-maternidade (64%).
Já a unanimidade ficou com a possibilidade de utilizar um nome social no crachá e e-mail para os funcionários que assim o quiserem: 100% das empresas garantem ter a prática.