Para o presidente da empresa, funcionários prestarem serviços como freelancers seria uma violação da integridade
Com o avanço do home-office, muitos profissionais têm aproveitado para conseguir uma renda extra trabalhando para mais de uma empresa ao mesmo tempo. A prática ganhou adeptos principalmente na área de tecnologia. Mas algumas organizações não estão contentes com isso.
A Wipro, empresa de tecnologia indiana, por exemplo, demitiu 300 funcionários depois de descobrir que eles prestavam serviços como freelancers para os concorrentes. Segundo o presidente executivo da companhia, o ato era uma “violação completa da integridade” por parte dos empregados.
Já outras empresas, como a também indiana Swiggy, de entregas de alimentos, anunciaram políticas para permitir que funcionários em tempo integral possam trabalhar para outras companhias como freelancers, como reportou o The Economic Times, noticiário indiano. A ideia é que é inevitável que esse tipo de prática ocorra – sobretudo com a inflação em alta e perda do poder aquisitivo dos funcionários.
E, em tempos em que falamos sobre a importância das entregas acima das horas trabalhadas e carreira por projetos, pareceria contraproducente ir na direção oposta. Empresas terão que adequar seus contratos se não quiserem perder talentos.
No entanto, mesmo com as críticas, o presidente executivo da Wipro, Rishad Premji, continuou defendendo a demissão.
“Não há espaço para alguém trabalhar para a Wipro e para o concorrente x, y ou z. Eles (concorrentes) se sentiriam exatamente da mesma forma se descobrissem isso”, afirmou, de acordo com o The Economic Times. “Então me mantenho firme no que disse – que se trata de uma violação da integridade se qualquer funcionário fizer isso, de qualquer maneira ou formato”.
Sou a Favor do funcionário trabalhar em mais de uma empresa, conduto sem revelar seus segredos empresariais.Visto que a inflação aumenta e há uma perda salarial, ao qual o funcionário precisa trabalhar em mais de uma empresa para complementar a renda.