Após demissão em massa, quem fica precisa de suporte, diz estudo

Relatório da McLean & Company aponta que RH e gestão precisam focar em dar informações precisas e apoio emocional à quem fica após demissão em massa 

Demissões em massa podem ser uma experiência bastante desafiadora para todas as pessoas envolvidas, desde aquelas que são demitidas, claro, até também as que ficam na organização. Pensando nisso, a McLean & Company lançou o relatório “Guia de RH para Apoio aos Funcionários Retidos Após uma Demissão”

No estudo, a consultoria explica que quando o RH e a gestão trabalham juntos, as pessoas retidas recebem informações precisas, apoio emocional e uma compreensão clara do que esperar após uma demissão.

A empresa identificou várias responsabilidades importantes para a gestão de pessoas no ambiente pós-layoff: 

São responsabilidades do RH:

  • Treinar e apoiar gerentes para cuidar das pessoas retidas;
  • Manter os trabalhadores bem informados com comunicações abertas e honestas;
  • Adaptar os programas de RH para melhor apoiar as pessoas retidas no ambiente pós-layoff, quando necessário;
  • Fornecer a elas oportunidades de desenvolvimento profissional para preencher lacunas de competências.

São responsabilidades da liderança: 

  • Praticar a escuta ativa em conversas com as pessoas que ficaram;
  • Redistribuir a carga de trabalho e reduzir o risco de esgotamento;
  • Capacitar as equipes remanescentes para preencher as lacunas de habilidades;
  • Fortalecer a conexão dos funcionários com a cultura organizacional;
  • Responder às dúvidas sempre que possível.

“A gerência muitas vezes têm a percepção imprecisa de que o alívio ou a gratidão são as principais emoções experimentadas pelos funcionários retidos”, explica Kelly Berte, diretora de Pesquisa e Serviços de Consultoria de RH da McLean & Company, em um comunicado à imprensa. “Na realidade, todos os funcionários vivenciam um conjunto único de emoções durante este período de transição, exigindo reconhecimento e apoio tanto do RH quanto dos gestores”.

O relatório lembra às lideranças organizacionais que o RH e a gestão também fazem parte do grupo de pessoas retidas e não devem ser negligenciados no processo. Enquanto trabalham para apoiar os funcionários mantidos na organização, o RH e os gestores também lidam com as suas próprias emoções e correm o risco de esgotamento da saúde mental. Como resultado, eles devem priorizar o cuidado de suas próprias necessidades, a fim de fornecer apoio significativo a outros funcionários retidos.

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