Para a Today, Yara Leal escreve sobre como estudar – e aplicar – inteligência emocional ajudou a mudar e aperfeiçoar sua empresa
A ideia aqui é escrever, em poucas palavras, sobre a minha experiência, uma mulher de 37 anos, casada, com duas filhas, advogada, empresária e sócia de um escritório de advocacia novo no mercado, mas que em apenas 2 anos de existência já foi ranqueado como um dos melhores escritórios de São Paulo segundo uma conceituada revista especializada.
Nosso lema é cuidar de processos, mas sobretudo, cuidar de pessoas.
Foi com esse propósito que eu e meus sócios começamos a estudar sobre inteligência emocional, sobre conexão verdadeira com o ser humano, e tomamos consciência do que hoje nos parece óbvio: as emoções impactam nas ações e reações de todas as pessoas.
É unanimidade que todos buscam a felicidade, seja na construção de uma família, na compra da casa nova ou na ascensão e reconhecimento profissional, mas ao alcançarmos os nossos maiores objetivos, muitas vezes nos encontramos solitários, infelizes ou doentes.
De acordo com a Sociedade Brasileira de Inteligência Emocional:
65% dos funcionários estão insatisfeitos com seus trabalhos;
60% dos trabalhadores declararam que poderiam produzir mais;
96% dos brasileiros não possuem metas claras ou projeto de vida;
80% dos brasileiros possuem, pelo menos, uma conta em atraso.
Com o número crescente de depressivos, ansiosos e até de suicídios ao redor do mundo, estudarmos a mente humana e darmos atenção ao SER nunca foi tão importante, afinal, as respostas emocionais são mais rápidas – e mais verdadeiras – do que as respostas racionais.
O medo, a raiva e a tristeza são sentimentos comuns a todas as pessoas, assim como a alegria e o amor! Todas essas emoções são importantes e úteis para a sobrevivência, sendo que saber expressá-las torna a vida mais leve e as pessoas mais equilibradas emocionalmente.
Nestes estudos sobre inteligência emocional aprendemos que uma pessoa emocionalmente inteligente é aquela que entende e administra as suas emoções, mas também aprende a lidar com as emoções das outras pessoas. E essa academia emocional pode existir dentro das empresas, a começar com exercícios entre colegas de trabalho, com lideranças, gerentes e executivos.
O uso da inteligência emocional é extremamente eficaz para as pessoas e para as organizações, pois ela comprovadamente aumenta a autoestima e a autoconfiança dos trabalhadores, reduz conflitos, melhora a comunicação, aumenta o comprometimento, enriquece relacionamentos e cria conexões (dentre outras coisitas mais).
O investimento em pessoas é necessário: o RH precisa voltar a olhar para pessoas, gostar de pessoas e cuidar de pessoas, pois neste mundo de tanta tecnologia e dinamismo, perder pessoas significa perder o sentido da nossa existência.
Afinal, como dizia meu pai, o trabalho engrandece o homem (no sentido amplo da palavra, já que engrandece o Ser Humano).
Parabéns por ser um exemplo para todos aqueles que estão ao seu redor! Continue!👏🏻👏🏻👏🏻