Segundo uma pesquisa feita pelo Glassdoor, trabalhadores da área do Direito são os mais propensos a apoiar a proibição do ChatGPT no trabalho
Ainda não se sabe sobre as possíveis consequências da popularização da inteligência artificial generativa, mas o seu uso no mercado de trabalho já tem sido aplicado, inclusive com empresas promovendo o treinamento de funcionários para que eles se tornem aptos a utilizá-la.
No entanto, pode ser que as organizações enfrentem certa resistência entre os profissionais. Uma pesquisa feita pelo Glassdoor, com 9.305 trabalhadores nos Estados Unidos, mostrou que 20% acreditam que deveria haver algum tipo de proibição ou restrição de acesso ao ChatGPT em seu local de trabalho.
As opiniões variam entre áreas de atuação. A área do Direito é um dos destaques, com 32% dos entrevistados apoiando a proibição da plataforma. Na outra extremidade, as pessoas que mais se opõem a proibição de uso são: publicitários (87%), profissionais do marketing (87%), consultores (84%) e pessoas da área da saúde (83%).
Também há uma certa diferença entre gerações. “Não é de surpreender que apenas 17% dos profissionais de 21 a 25 anos apoiem a proibição, em comparação com 28% dos trabalhadores com mais de 45 anos, mostrando diferenças geracionais quando se trata de aceitar a IA”, escreveu a equipe de pesquisa econômica da Glassdoor.
Embora a pesquisa não tenha se debruçado em dados específicos sobre quem atua na gestão de pessoas, a área deve ser uma das impactadas pela inteligência artificial generativa. Empresas como Microsoft, IBM e Google Cloud anunciaram a criação de ferramentas automatizadas para ajudar o setor na criação de anúncios de vagas, na atração e seleção de candidatos e gerar programas de aprendizado. O LinkedIn também passou a usar IA para enviar mensagens personalizadas a candidatos a vagas.
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