Material produzido pela McLean & Company ressalta a responsabilidade das lideranças e do RH na construção de organizações com segurança psicológica para os funcionários
Como forma de atrair e reter os melhores talentos, as empresas têm investido mais na saúde e bem-estar de seus funcionários. A novidade é que, nos últimos anos, o olhar para esses dois temas têm ido além da saúde física e envolvido também a saúde mental e a segurança psicológica (a capacidade dos profissionais serem quem são no ambiente de trabalho, sem medo de represálias).
No entanto, o tema pode ser subjetivo e desafiador para as organizações. Pensando nisso, a empresa global de consultoria e pesquisa em RH McLean & Company lançou um guia chamado Introdução sobre Segurança Psicológica para RH, que reúne caminhos e práticas para pessoas executivas, liderança sênior, gestão de pessoas e até mesmo funcionários em geral.
O relatório elenca os três pilares da segurança psicológica:
- Prevenir danos: Os funcionários se sentem seguros sabendo que estão protegidos contra danos físicos, emocionais e psicológicos;
- Promover a saúde: A organização constrói ativamente um ambiente onde os funcionários se sintam fisicamente, emocionalmente e psicologicamente saudáveis;
- Resolver incidentes e preocupações: Quando ocorrem incidentes ou os funcionários levantam preocupações, a companhia toma medidas para resolver o problema e assume a responsabilidade.
“A segurança psicológica não é um item de lista de verificação ou solução rápida. Pelo contrário, é um esforço contínuo que requer comprometimento das principais partes interessadas e forte alinhamento entre as normas da organização, comportamentos de liderança e processos do dia-a-dia”, disse Grace Ewles, gerente de Serviços de Pesquisa e Consultoria de RH da McLean & Company, em um comunicado à imprensa.
Os processos e comportamentos aos quais Grace se refere também aparecem no estudo e são elementos que as empresas precisam alinhar para conseguir criar e manter boas práticas de segurança psicológica:
- Normas organizacionais: Padrões compartilhados de comportamento aceitável que são impostos socialmente e orientam as interações em toda a organização. Por exemplo, comemorar as realizações de outros;
- Comportamentos de liderança: Ações, valores e características que a liderança incorpora para motivar sua equipe e atingir seus objetivos. Isso inclui promover o diálogo honesto e o debate proativo;
- Artefatos: Os processos, políticas e procedimentos da companhia, como a inclusão de segurança psicológica na política de saúde e segurança existente.
O relatório ainda ressalta que, além dos três pilares e dos elementos, é preciso que o C-level, a liderança e a gestão de pessoas assumam a responsabilidade de demonstrar as verdadeiras intenções da organização e o seu comprometimento com esse trabalho, já que “ações falam mais do que as palavras”.
Quer ficar por dentro das últimas notícias, pesquisas e tendências do mercado de trabalho?
Se inscreva na Think Fast, nossa newsletter semanal e gratuita, que traz uma curadoria dos temas que você precisa saber para navegar e se atualizar sobre o mundo profissional.
Clique aqui para saber mais!