Como empresas podem ajudar profissionais com dependência química?

Relatório da Fors Marsh aponta quatro caminhos iniciais para que lideranças e gestão de pessoas apoiem funcionários com dependência química

Um relatório produzido pela Fors Marsh nos Estados Unidos chama a atenção para o papel das empresas no auxílio aos trabalhadores que possuem alguma dependência química. Para ajudar as empresas, o documento apresenta ações propositivas para a gestão de pessoas e a liderança.  

Nos Estados Unidos, um a cada 11 profissionais vive com alguma dependência química. No Brasil, não há dados oficiais para a quantidade dessas pessoas no mercado de trabalho, mas, segundo a Fiocruz, 2,3 milhões de brasileiros apresentam critérios para dependência de álcool. 

“Ambientes de trabalho amigáveis são essenciais para quem está se recuperando de uma dependência química e empregados em recuperação são vitais para os negócios prosperarem”, declarou em nota à imprensa o CEO da Fors Marsh, Ben Garthwaite. 

“O mercado de trabalho é, com bastante frequência, negligenciado como uma fonte de suporte. A nossa pesquisa levanta ações que as lideranças podem e devem tomar para fechar essas brechas”, explica. 

O relatório elenca quatro pontos essenciais:

  • Educação: menos de um terço dos empregados sabem se os seus benefícios de saúde cobrem tratamentos contra a dependência química ou oferecem suporte. Gerentes e supervisores devem destacar esses benefícios em vários canais de comunicação.
  • Comunicação: quase metade dos trabalhadores disseram que estariam dispostos a conversar com suas lideranças caso precisassem de ajuda com alguma dependência química. Por isso, é importante manter os gestores informados sobre os benefícios da empresa e treinados para saber como falar sobre essas questões com os profissionais. Isso irá ajudar os trabalhadores a entenderem que são valiosos para a organização.
  • Apoio: é importante encorajar os trabalhadores que vivem com a dependência química ou que possuem algum familiar nessa situação a frequentar reuniões de apoio antes, durante ou depois do expediente, inclusive no local de trabalho. Isso ajuda a reduzir a discriminação e o estigma. 
  • Ações direcionadas: outra ação essencial é encontrar formas de contratar pessoas com dependência química que sejam qualificadas para o trabalho. Para isso, é preciso acabar com políticas que funcionam como barreiras para o recrutamento e a retenção dessas pessoas.

“Ao tomar essas simples e baratas ações identificadas na pesquisa, as empresas de todos os setores vão aumentar as suas opções de recrutamento, impulsionar a performance de seus empregados, a satisfação e a retenção”, diz Garthwaite.

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