Em crescimento acelerado, a implementação da Inteligência Artificial (IA) abre grandes possibilidades para as empresas, como o crescimento das taxas de produtividade e de lucro
Grande revelação de 2023, o ChatGPT foi rapidamente incorporado à rotina dos trabalhadores. Pesquisa recente feita pela Hibou, empresa de monitoramento de mercado e consumo, mostra que 54% dos participantes já tiveram o impacto, de algum modo, da Inteligência Artificial (IA) no cotidiano.
O medo da substituição está no cenário: será que há funções que a alta tecnologia ainda não é capaz de realizar, mas é só uma questão de tempo? Para alguns especialistas, a resposta é positiva.
IA como inimiga ou aliada?
Atividades atreladas à inteligência emocional têm poucas chances de serem feitas por máquinas. O famoso “pensar fora da caixa”, também. É o que considera o autor de Rule of the Robots: How Artificial Intelligence Will Transform Everything (O Papel dos Robôs: Como a Inteligência Artificial Vai Transformar Tudo), em tradução direta), Martin Ford.
Para o escritor, as atribuições centralizadas em pensamentos inovadores ajudam a diminuir as temidas substituições. Contudo, há um alerta: nem todos os empregos considerados “criativos” estão seguros.
Ford acredita que trabalhos de artes visuais podem ser os primeiros a desaparecer, enquanto a zona mais à parte das mudanças é a que abraça a imprevisibilidade, como a de eletricistas, encanadores e soldadores.
Sob outra concepção, empregos que exigem confiança e vínculo, como os cargos de enfermeiras, médicos, consultores empresariais e jornalistas investigativos, estão mais seguros. Embora um médico possa ser trocado por um robô, grande parte dos pacientes ainda há de preferir a boa e velha presença do jaleco branco.
Em meio às incertezas, uma coisa é certa: as empresas estão aprendendo a trabalhar em conjunto com a IA, mesclando habilidades e competências complementares.
O dia a dia desmistifica a visão da tecnologia como “inimiga” e a coloca em um verdadeiro papel de aliada, tanto para os líderes quanto para os próprios funcionários. Alguns empregos podem até ter escapado da “revolução” da IA, mas apenas por enquanto.