Satisfação com trabalho está relacionada à cultura organizacional

Pesquisa aponta que, além de salários satisfatórios, é preciso que empresas invistam em uma sólida cultura organizacional para melhorar índices de satisfação com trabalho

Uma pesquisa feita pelo The Conference Board mostrou que a satisfação com o trabalho nos Estados Unidos atingiu um recorde histórico em 2022. O resultado, segundo o estudo, foi influenciado, principalmente, por aspectos da cultura organizacional como melhores cargas de trabalho e a flexibilidade de horários.

O destaque ficou com os trabalhadores em regimes híbridos, que demonstraram os maiores níveis de satisfação do estudo, principalmente nos itens: cultura organizacional, qualidade da liderança, potencial de crescimento e interesse no trabalho. Por outro lado, os trabalhadores híbridos mostraram maior preocupação com a segurança do trabalho do que os seus pares em regimes presenciais ou home office.

Para os pesquisadores, além de salários satisfatórios, será preciso que as empresas continuem investindo na experiência do funcionário e na cultura organizacional para atrair e reter talentos este ano, mesmo com a recessão econômica. 

Quando comparados com os dados de 2021, os fatores para além da compensação financeira tiveram os maiores aumentos em relação à satisfação com o trabalho. O equilíbrio entre vida pessoal e profissional cresceu 6 pontos percentuais, chegando a 60% de satisfação. A carga de trabalho cresceu 5 p.p. e foi a 55% e o processo de avaliação de desempenho aumentou 4 p.p., atingindo 52%. 

“Esses resultados revelam que uma vez que os trabalhadores são pagos de forma competitiva, uma forte cultura no local de trabalho é o fator mais importante para mantê-los. As lideranças ganham mais ao oferecer acordos de trabalho flexíveis e híbridos e ao enfatizar a experiência de trabalho e fatores culturais, como um trabalho interessante, cargas de trabalho razoáveis ​​e oportunidades de crescimento na carreira”, disse Allan Schweyer, pesquisador de capital humano do The Conference Board, em um comunicado à imprensa. 

Outro ponto relevante da pesquisa é que o maior nível de satisfação com o trabalho também foi encontrado entre as pessoas que trocaram de emprego voluntariamente desde a pandemia. As maiores disparidades foram encontradas em quatro categorias: programas de treinamento, planos de bônus, políticas de benefícios de saúde mental e políticas de promoção.

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