Reuniões improdutivas custam milhões às empresas, diz pesquisa

Além do cansaço do Zoom: 1/3 das reuniões foram consideradas improdutivas e excessivas

Durante a pandemia, não foram poucas empresas que aderiram a cada vez mais reuniões online para manter o time em dia e aumentar a colaboração. Em alguns casos, a medida também passou a ser útil para líderes mais ansiosos que querem ver seu time trabalhando.

Não à toa, surgiu o fenômeno da chamada “fadiga do Zoom“. Com a agenda lotada de encontros, funcionários passaram a reclamar do cansaço de ter que olhar para si mesmos e para os outros pelo vídeo o tempo todo, e de não ter tempo de sobra para, de fato, desempenhar o trabalho. O resultado: impacto negativo para a saúde mental e menos produtividade.

Agora, um estudo mostrou que o custo também pode ser alto para o bolso das empresas. Um terço das reuniões são desnecessárias e chegam a custar 100 milhões de dólares para as organizações todos os anos.

Quem diz isso é uma nova pesquisa da Otter.ai, ferramenta de transcrição de áudios, que ouviu 632 trabalhadores. Segundo o estudo, em média 18 horas são gastas em reuniões toda semana, muitas consideradas inúteis pelos profissionais.

Veja outras impressões dos funcionários:

70% fazem outra coisa durante os encontros que sentem ser inúteis; 

51% se sentem confortáveis em declinar a reunião se estiverem ocupados demais;

31% participam de reuniões consideradas “desnecessárias”;

31% dos convites recebidos, o desejo é de recusar.

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