Boa experiência com licenças ajuda a reter talentos

Se sentir respeitado e acolhido ao se ausentar do trabalho eleva em 75% a probabilidade de o colaborador ficar mais de 5 anos na companhia e dobra a percepção de cuidado por parte do empregador

A forma como uma empresa apoia seus funcionários em períodos de afastamento do trabalho pode definir se eles permanecem ou não no time.

De acordo com o relatório The Employee Leave Experience, da The Guardian Life Insurance Company of America, profissionais que relatam uma boa experiência com suas licenças têm 75% mais chances de permanecer no emprego por cinco anos ou mais.

Além disso, quem se sente cuidado durante o afastamento volta ao trabalho mais produtivo, leal e é duas vezes mais propenso a afirmar que a organização se importa com seu bem-estar.

Gestores são peça-chave

O levantamento também mostrou que a liderança tem um papel determinante na experiência das licenças.

Metade dos empregadores ouvidos aponta que ter um gestor que oferece apoio é o fator mais influente. Do lado dos trabalhadores, 56% afirmam que o suporte do seu gerente fez diferença positiva no período de licença.

Outro aspecto em destaque é a simplificação das políticas e benefícios. Cerca de 30% das empresas dizem que permitir que qualquer tipo de licença — como férias, afastamentos por doença, maternidade ou paternidade, por exemplo — possa ser solicitada por um mesmo canal tem impacto positivo.

Tecnologia à serviço das pessoas

A tecnologia também já começou a redesenhar a forma como as empresas cuidam dos afastamentos.

Cerca de dois terços dos empregadores avaliam incorporar ferramentas de inteligência artificial aos programas, e 19% já usam IA para administrar benefícios de incapacidade e licenças médicas, automatizando etapas como análise de elegibilidade, acompanhamento de prazos e atualização de status para o colaborador.

Para 52% deles, o principal objetivo dessa integração é tornar o acesso mais fácil para os funcionários. Em seguida aparecem motivos como reduzir a carga de trabalho do RH, melhorar os resultados dos programas e diminuir a confusão na hora de entender direitos e regras.

Em um cenário de disputa por talentos, o recado do estudo é que licenças bem geridas – com processos simples, comunicação clara e suporte – podem ser um diferencial estratégico em atração, retenção e experiência do empregado.

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