Dresscode mais flexível: tatuagens vêm deixando de ser tabu nos escritórios
Nos últimos meses, empresas como Disney, a companhia aérea Virgin Atlantic e a United Parcel Service (UPS), de serviços de entrega, relaxaram suas políticas de dresscode para permitir que os funcionários mostrem suas tatuagens no local de trabalho, conforme reportou o site da CNBC.
O movimento começou há alguns anos, quando muitas delas começaram a ser mais flexíveis em relação aos cortes de cabelo e barba. Porém, mais recentemente, outras ampliaram a liberação para os desenhos corporais.
Na UPS, por exemplo, a política era mais restrita que a do próprio exército americano, disse Carol Tomé, CEO da empresa desde junho de 2020.
“Nós não permitíamos pelos faciais; não permitíamos cabelo natural. Então, se você era afro-americano e queria ter um cabelo afro, dreads ou tranças, isso não era permitido”, disse ela à CNBC. Tatuagens, claro, também estavam fora de cogitação.
As mudanças recentes na companhia, que passaram a permitir um dresscode mais relaxado, fizeram com que o clima organizacional melhorasse, afirmou Carol.
E esse cenário veio para ficar. Pesquisas indicam que, além de as tatuagens terem se tornado comuns, com quase 33% dos americanos possuindo algum desenho na pele, a sociedade tem se tornado mais aberta e menos preconceituosa com as marcas no corpo.
Já nas empresas, a aceitação da tatuagem visível está ligada à cultura organizacional. Essa simples flexibilidade ajuda mostrar que a companhia está aberta à diversidade – e também é oportuna diante do mercado de trabalho mais concorrido.