Empresas cujos RHs estão mais satisfeitos com seus indicadores oferecem em média 17 benefícios, quase o dobro das que não medem ou estão insatisfeitas
Uma boa política de benefícios pode ser a chave para atrair mais talentos e melhorar indicadores de gestão de pessoas. Essa é uma das conclusões do estudo Panorama dos benefícios corporativos: tendências, estratégias e impacto no RH, realizado pela Think Work em parceria com o iFood Benefícios.
A pesquisa revela que empresas que oferecem mais benefícios tendem a estar mais felizes com os resultados de seus processos seletivos — tanto em quantidade quanto em qualidade de candidatos — e também colhem ganhos em áreas como engajamento, retenção e percepção sobre a remuneração.
Mais benefícios, mais satisfação
Os dados mostram que organizações que se dizem muito satisfeitas com seus indicadores de RH, com maior número de inscritos (17,3) e melhor qualidade dos candidatos (17,5), oferecem, em média, 17 benefícios aos funcionários. Já empresas com menor satisfação tendem a oferecer cerca de 11 benefícios e registram menor atratividade e qualidade no recrutamento.
Outro dado importante está nos indicadores de permanência e engajamento. Onde há mais benefícios, o turnover e o absenteísmo são mais baixos: 18,6 e 18,5, respectivamente, entre os RHs mais satisfeitos — contra 20,6 e 16,7 entre os insatisfeitos.
A voz dos colaboradores ainda é pouco ouvida
Apesar da importância dos benefícios para a experiência do colaborador, a escuta formal ainda é exceção: em apenas 7% das companhias os trabalhadores são sempre consultados sobre o tema. Em 47% dos casos, a consulta ocorre apenas em situações específicas, e em 30% nunca acontece.
As informações apuradas pela Think Work e pelo iFood Benefícios reforçam que, principalmente em um cenário em que a atração e retenção de profissionais é uma prioridade para os RHs, montar pacotes de benefícios mais amplos e estratégicos pode se tornar um importante diferencial competitivo.