Profissionais rejeitam empresas que não investem em diversidade

Segundo estudo da Deloitte, 39% da Geração Z e 34% dos Millennials já recusaram empresas que não investem em diversidade, saúde mental e meio ambiente

Os profissionais da Geração Z e os Millennials estão ainda mais preocupados com os valores de seus empregadores. Segundo um relatório da Deloitte, mais de um terço dos entrevistados recusaram empregadores que não fazem o suficiente em questões como diversidade, equidade e inclusão, saúde mental e meio ambiente. Esse número foi de 39% entre a Geração Z e 34% entre os Millennials.

A pesquisa mostra que houve um aumento na satisfação com os esforços dos empregadores em relação às questões da agenda ESG desde 2019. Agora, eles estão mais propensos a estar “muito satisfeitos” com o impacto social da sua organização. 19% dos Gen Z e 17% dos Millennials concordam fortemente que as grandes empresas estão adotando ações de proteção ao meio ambiente.

Embora os entrevistados reconheçam que seus empregadores fizeram alguns progressos, a maioria não se impressiona com o impacto social geral das empresas. Apenas 48% da Geração Z e 44% dos Millennials acreditam que o negócio está tendo um impacto positivo na sociedade. 

As mudanças climáticas moldam, cada vez mais, as decisões de carreira desses profissionais. Mais da metade dos entrevistados dizem que pesquisam o impacto ambiental e as políticas de uma marca antes de aceitar uma função, e um quarto diz que planeja mudar de emprego ou setor devido a preocupações climáticas.

O relatório também descobriu que quase 4 em cada 10 profissionais dessas duas gerações já rejeitaram atribuições devido a preocupações éticas. 

Os entrevistados mostraram que sentem que podem influenciar positivamente suas organizações em áreas relacionadas aos produtos e serviços oferecidos aos clientes, diversidade e inclusão, desenvolvimento e treinamento e gerenciamento de carga de trabalho. Mas, para isso, eles querem o poder de conduzir mudanças. 

58% da Geração Z e 55% dos Millennials dizem que a sua organização atualmente busca informações dos funcionários e incorpora os feedbacks que eles dão, mas aproximadamente um terço diz que as decisões ainda são tomadas de cima para baixo e o feedback dos funcionários não costuma ser levado em consideração.

“Os jovens funcionários querem que os valores de seus empregadores estejam alinhados com os seus – e querem promover mudanças sociais por meio de um trabalho significativo e com propósito. A Geração Z e os Millennials querem participar da condução da mudança por meio de seu trabalho individual – e é mais provável que permaneçam em sua organização atual quando se sentirem capacitados para fazê-lo”, escreveu a chefe global de pessoas e propósito da Deloitte, Elizabeth Faber, em um artigo na Fortune.  

Foram entrevistados 14.483 profissionais da Geração Z e 8.373 Millennials em 44 países.

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