Estudo do Transamerica Institute apontou que existe um desalinhamento entre o que os empregadores oferecem e o que os trabalhadores precisam em termos de benefícios
Há um descompasso entre o que os benefícios oferecidos pelos empregadores e o que os funcionários precisam, aponta uma pesquisa feita pelo Transamerica Institute. Há oportunidades de melhorias em áreas como saúde e bem-estar, treinamento e desenvolvimento e na qualidade de vida, como forma de aperfeiçoar a atração e a retenção de talentos.
Segundo a pesquisa, 61% das empresas entrevistadas reavaliaram os seus benefícios de saúde, aposentadoria, entre outros, em 2022. Ainda, 60% das organizações citaram uma ou mais questões relacionadas à força de trabalho como uma grande preocupação para a liderança.
De uma forma geral, a pesquisa descobriu que os empregadores se dizem responsáveis pelos seus profissionais. 80% dos respondentes, de vários setores e tamanhos, sentem que têm um papel de responsabilidade em assuntos como upskilling, o equilíbrio entre vida pessoal e profissional e a manutenção da saúde mental no trabalho.
Mas é exatamente neste ponto que começam as divergências. 96% das empresas entrevistadas disseram que oferecem suporte aos profissionais em relação ao equilíbrio entre vida pessoal e profissional, mas só três em cada quatro trabalhadores sentem isso vindo de seus empregadores.
Enquanto isso, 88% dos empregadores disseram se sentir responsáveis pelo desenvolvimento de seus trabalhadores, mas apenas 17% deles oferecem treinamentos para os profissionais de todas as idades. Menos de metade dos trabalhadores acreditam ter habilidades de trabalho atualizadas.
82% das empresas se sentem responsáveis pela saúde mental de seus profissionais, mas só 29% oferecem programas de bem-estar e apenas 28% oferecem benefícios financeiros de bem-estar.
“Os empregadores estão lidando com questões de força de trabalho que vão desde atrair e reter talentos até produtividade, flexibilidade e políticas de retorno ao trabalho. No ambiente de rápida evolução de hoje, muitas empresas estão reavaliando suas práticas de negócios e ofertas de benefícios, mas a questão é se elas estão em sincronia com as necessidades dos funcionários”, disse Catherine Collinson, CEO do Transamerica Institute, em um comunicado à imprensa.
O estudo foi feito com base em entrevistas com 1.800 empresas norte-americanas e 5.700 profissionais.
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