Empresas apertam regras aos não-vacinados

Grandes redes americanas estão cortando auxílios aos não-vacinados, além de taxá-los no plano de saúde. Enquanto isso, outras também tornam as doses de reforços obrigatórias

A Kroger, maior rede de supermercados dos Estados Unidos, anunciou que deixará de conceder licenças remuneradas para os funcionários não-vacinados que contraírem covid-19. Fora isso, exigirá que empregados não sindicalizados e que não se imunizaram paguem uma sobretaxa mensal de 50 dólares no plano de saúde.

Segundo os executivos, a ideia é incentivar “comportamentos seguros, enquanto a empresa se prepara para navegar na próxima fase da pandemia”. Funcionários totalmente vacinados que por ventura se contaminem, entretanto, não estão incluídos na política.

A Kroger não é a primeira companhia a endurecer as regras contra quem recusou a se imunizar. Desde novembro de 2021, a Delta Airlines também cobra uma taxa de 200 dólares no convênio para os não-vacinados. No último mês, a rede varejista americana Ikea foi outra a anunciar que cortaria os auxílios doenças para os funcionários que não haviam se vacinado e testassem positivo para a covid-19.

Gigantes como Citigroup e Google também enviaram comunicados aos funcionários alertando-os que casos os mesmos não se vacinassem estariam sujeitos a cortes nos salários e até mesmo demissão.

Fora a obrigatoriedade das vacinas, há empresas que também já estão exigindo doses de reforços para os seus funcionários. Nos Estados Unidos, o estado do Novo México foi um dos primeiros a tornar obrigatório que trabalhadores de escolas e hospitais recebessem as doses adicionais até a metade de janeiro. Mas desde então, dezenas de outras cidades e empresas adotaram a mesma postura.

A casa de espetáculos Metropolitan Opera de Nova York, o grupo de restaurantes Union Square Hospitality Group e até o banco Goldman Sachs foram algumas das instituições que impuseram a regra aos empregados. Dezenas de universidades também seguiram essa linha, lista que inclui Harvard, Yale, Columbia, MIT, Stanford e Duke.

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