Geração Z quer transparência salarial e vagas mais realistas

Pesquisa da Symplicity mostrou que universitários da geração Z se sentem desencorajados a se candidatarem a vagas que apresentam requisitos muito irreais ou não exibe faixa salarial

Uma pesquisa feita pela Symplicity, com 3.700 universitários norte-americanos, identificou as prioridades de trabalho da geração Z. Entre elas, se destacam a transparência salarial e a necessidade dos anúncios de vagas serem mais descritivos e realistas. 

Segundo o estudo, 59% dos entrevistados estão preocupados com o fato de não terem as qualificações certas para os empregos que desejam. 65% dos universitários consideram que há muitos requisitos irreais nos anúncios de vagas, o que os desencoraja a se candidatar.

Este sentimento é mais forte entre as mulheres, com 63% delas preocupadas com suas qualificações ao procurar emprego. Já entre os homens esse número é de 52%. Os resultados da pesquisa sugerem que os empregadores devem revisar suas descrições de trabalho para torná-las mais realistas e transparentes.

A pesquisa também descobriu que apenas 46% dos alunos se sentem confiantes de que irão encontrar um emprego após a formatura, enquanto 61% estão realmente confiantes de que estão se formando com as habilidades necessárias para uma carreira.

Além de uma melhor transparência nos anúncios de vagas, a geração Z também busca maior transparência em relação à remuneração. Entre os nove itens de políticas de diversidade, equidade e inclusão (DEI) que as companhias geralmente oferecem, o mais importante para os entrevistados é a transparência salarial. 87% dos universitários afirmaram que ela é importante ou muito importante.

De acordo com a pesquisa, mais de metade dos alunos se sentem desencorajados a se candidatar a um emprego que não mostra uma faixa salarial específica na descrição do trabalho.

Outro ponto levantado pelo estudo é em relação ao trabalho híbrido e remoto, que parece se tornar menos importante para a geração Z. Nesta edição, 42% dos entrevistados consideram o modelo híbrido ou home office muito importante ou importante. Mas o índice caiu desde a última edição da pesquisa, quando três em cada quatro entrevistados consideravam esses modelos de trabalho muito importantes. 

“Nossas descobertas sugerem que a geração Z está ansiosa por interação humana. Como recém-chegados, os talentos recrutados desejam poder estabelecer suas próprias redes e criar espaços nos quais mentorias frutíferas possam se desenvolver”, diz o estudo.

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