Quase metade dos trabalhadores pretendem mudar de emprego no futuro próximo – maioria dos que se demitem muda de setor
Mesmo com a crise por vir, tudo indica que a Grande Resignação segue firme e forte. Pelo menos é isso que sugere uma nova pesquisa da McKinsey que apontou que 40% dos profissionais querem deixar seus empregos nos próximos três ou seis meses.
De acordo com o relatório da consultoria, números como esses são fruto do que eles chamam de um “desencontro fundamental” entre as demandas das empresas por talento e o número de trabalhadores dispostos a supri-las.
Como consequência, a atração e retenção ficam duplamente desafiadoras.
“Os empregadores continuam se baseando em ferramentas tradicionais para atrair e reter pessoas, incluindo remuneração, títulos e oportunidades de avanço”, diz o relatório. “No entanto, a pandemia de Covid-19 fez com que mais e mais pessoas reavaliassem o que buscam em um emprego – e na própria vida – o que está está criando uma grande massa de trabalhadores ativos e potenciais que estão recusando o caminho mais tradicionalista”.
O levantamento ouviu 13.383 funcionários na Austrália, Canadá, Índia, Cingapura, Reino Unido e Estados Unidos.
Veja outras descobertas sobre a Grande Resignação:
66% dos indianos querem pedir demissão, o maior índice de todos os países
65% de quem se demitiu entre 2020 e 2022 mudou de indústria
41% deixaram o emprego anterior por falta de oportunidades na carreira
36% se demitiram por conta de baixos salários
33% dos britânicos desejam mudar de emprego, o menor patamar entre os países