Para o Pentágono, os jovens da geração Z teriam menos resistência para a vida militar
Por conta da vida sedentária, envolvendo supostas longas horas jogando videogames, os jovens americanos da geração Z estariam mais frágeis e mais propensos a lesões, o que tornaria mais difícil o ingresso deles na carreira militar. É o que afirma o Pentágono, como reportou o site Vice.
“O esqueleto do soldado da ‘Geração Nintendo’ não está preparado e, alguns, se quebram facilmente”, declarou um major do exército americano. Já uma médica das tropas americanas também declarou que observou uma série de lesões e fraturas nos jovens soldados, causadas pelo uso excessivo do corpo. O Pentágono recomendou que aqueles que quiserem se juntar ao Exército devem se preparar, investindo no condicionamento físico antes de ir para o campo de batalha.
No entanto, essa não é a primeira vez que declarações semelhantes são feitas. Nos anos 1960, o então presidente americano John F. Kennedy chamava os jovens da época de “soft”, ou moles, também fazendo referência a uma suposta maior fraqueza e tônus físico em relação à geração anterior.
Em um momento em que o exército americano tem dificuldades em atrair jovens para a carreira militar, talvez esse apelo não tenha tanto efeito quanto o esperado – e a geração Z prefira, mesmo, ficar de fora dessa.
Por outro lado, não é de hoje que os estudos mostram efeitos negativos do sedentarismo. E, com as horas de trabalho cada vez mais extensas, e com as pessoas passando cada vez mais tempo em casa com o home office, pode ser que isso tenha que ser mesmo um ponto de atenção – mesmo para quem não quer entrar no exército.