Seja por optarem por uma linguagem mais clara e direta ou por valorizarem a diversidade, os jovens estão alterando a comunicação dentro das organizações

Não é de hoje que a Geração Z invadiu as empresas. Segundo um estudo da ManpowerGroup, no ano passado um em cada quatro profissionais que compunham a força de trabalho global havia nascido após 1996. 

Nativos digitais, menos formais e preocupados com questões sociais, essa turma tem mexido com a dinâmica das companhias. A influência da geração Z irá alterar até mesmo a comunicação nas organizações. Crescidos em um mundo no qual Youtube, Facebook e Instagram fazem parte da rotina, esses jovens preferem mensagens claras e diretas — e não suportam perder tempo com textos e conversas longas, cheias de blablablá. 

Eles são mais tolerantes quanto ao uso de emojis e gírias da internet, afinal, já utilizam essa linguagem mesmo antes de se alfabetizarem. Uma dica: não utilize “FDS” perto de um Z. Para eles, isso não é mais a sigla de “fim de semana” e significa, na verdade, um palavrão. 

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A diversidade é um valor forte para esses jovens. Por isso, além de banir expressões que têm origem em preconceitos (como “denegrir”), eles também optam por retirar das palavras os demarcadores de gênero. Alunos, por exemplo, viram “alunxs” ou “alunes”. 

Empresas atentas a isso têm alterado os títulos das posições nos processos seletivos: uma vaga que, outrora, seria anunciada para “desenvolvedor de software”,  torna-se uma oportunidade para “pessoa desenvolvedora”.

Com informações da Inc.