Estudo, que foi revisado agora, apontava no ano passado que home office iria diminuir o valor dos escritórios em 28%
Pesquisadores da Universidade de Nova York e da Universidade de Columbia revisaram um estudo sobre o efeito do trabalho híbrido e remoto nos valores dos escritórios de Nova York, que havia sido publicado em 2022.
Na versão anterior, a pesquisa calculava que os escritórios da cidade como um todo perderiam 28% de seu valor pré-pandêmico até 2029. No entanto, após a revisão feita agora em maio, o estudo estima que a perda seja de 44%.
O retorno das empresas aos escritórios em Nova York estabilizou a ocupação dos edifícios, que vinha em franco declínio, em cerca de 50% da capacidade.
Os dados foram divulgados pelo The Real Deal, site norte-americano voltado ao setor imobiliário. Segundo a plataforma, os autores do estudo descobriram que as empresas que não utilizam muito os seus escritórios físicos estão se recusando a renovar os contratos de aluguel ou renovando apenas uma parte de seu espaço.
Eles apontam que dados da Cushman & Wakefield mostram que apenas 78% do estoque de escritórios de Manhattan foi alugado contratualmente no quarto trimestre, índice mais baixo em 30 anos.
“Agora estimamos um regime de home office mais persistente, que prejudica mais os valores do escritório, mesmo no longo prazo”, escreveu Arpit Gupta, da NYU, um dos autores da pesquisa, para o The Real Deal.
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