Para executivos, sustentabilidade está pouco enraizada na cultura 

Segundo pesquisa, apenas 13% dos executivos acreditam que a sustentabilidade está profundamente enraizada na cultura de suas empresas

Embora a sustentabilidade tenha ganhado cada vez mais destaque no mundo dos negócios a partir do ESG, uma pesquisa feita pelo The Conference Board descobriu que apenas 13% dos executivos acreditam que ela está profundamente enraizada no DNA cultural de suas organizações.

O relatório aponta que a maioria das empresas geralmente está nos estágios iniciais e intermediários da construção de uma cultura de sustentabilidade, com 49% dizendo que ela está moderadamente incorporada e 37% ligeiramente incorporada.

“Para aproveitar a transição para uma economia sustentável, as empresas precisam construir uma cultura de sustentabilidade que se torne uma parte indelével do caráter de sua organização”, disse Paul Washington, diretor executivo do The Conference Board ESG Center e coautor do relatório, em um comunicado à imprensa

Para que a sustentabilidade seja realmente efetiva, o estudo aponta que a mudança cultural relacionada à ela precisa estar intimamente ligada à execução da estratégia de negócios da empresa. 

A pessoa mais indicada para liderar essa transformação cultural da empresa é aquela que ocupa o cargo de CEO, segundo 30% dos entrevistados. Outros 28% acreditam que ela deve ser liderada pelos responsáveis ​​pela estratégia de negócios e operações da empresa.

Mas, para além da alta liderança, também é preciso envolver os funcionários na transformação da cultura. Entre os entrevistados, 75% citaram o “senso de propriedade” como o aspecto mais importante de uma cultura de sustentabilidade, seguido por uma missão, propósito e valores claros.

Os entrevistados também elencaram as melhores formas de envolver os funcionários na transformação cultural para a sustentabilidade. Para 50%, a opção mais eficaz é reconhecer e recompensar a mudança comportamental. Já 61% acreditam que é pelo reconhecimento interno da alta administração e 54% citam promoções e oportunidades de carreira.

“As descobertas de nosso relatório ressaltam a necessidade de incorporar a sustentabilidade aos negócios como de costume, além de destacar a distância que ainda falta percorrer na jornada para uma economia sustentável. Incorporar a sustentabilidade à cultura e à estratégia de negócios só pode ser alcançado priorizando o ‘porquê’ – o retorno positivo do investimento e os riscos da inação – e assumindo a propriedade tanto no nível organizacional quanto no individual”, disse Srinand Yalamanchili, diretor de ESG e sustentabilidade da Baker Tilly, em um comunicado à imprensa. 

O estudo entrevistou mais de 250 executivos de 160 empresas.

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