Pesquisa da Heidrick & Struggles com 500 CEOs mostrou que aumentar o engajamento dos funcionários é a principal motivação para trabalhar a cultura
Uma pesquisa feita pela Heidrick & Struggles com 500 CEOs globais mostrou que a cultura organizacional tem sido mais importante do que nunca para aumentar o engajamento e a retenção dos funcionários.
A principal motivação para os CEOs trabalharem a cultura foi o engajamento dos trabalhadores, índice que mais do que dobrou desde 2021, de 26% para 54%. As outras duas principais razões são o aumento da inovação e a melhoria da diversidade e inclusão.
A cultura foi o principal fator de influência nas taxas de retenção de funcionários – superando até mesmo remuneração e benefícios e flexibilidade no local de trabalho. Quase todos os entrevistados disseram que o foco na cultura estava melhorando a retenção de funcionários, com 53% dizendo que melhorou significativamente a retenção e 41% dizendo que melhorou um pouco.
Para construir uma cultura que impacta positivamente os resultados, os CEOs disseram que o elemento cultural mais importante é a direção e o propósito, que tiveram o maior crescimento, de 37% em 2021 para 69% em 2023. Outros elementos culturais cruciais para impulsionar o desempenho incluem agilidade, inovação e mentalidade de crescimento (57%) e espírito positivo e vitalidade (46%).
Segundo o estudo, além da retenção dos funcionários, outro ponto melhorado pela cultura foi o desempenho financeiro. 71% dos CEOs percebem a cultura como um dos principais impulsionadores do desempenho financeiro, 44% a mais do que há dois anos.
A pesquisa aponta que as lideranças estão integrando a cultura aos modelos de trabalho em evolução para impulsionar a experiência e a inovação dos funcionários e que suas ações estão alavancando o desempenho do negócio. Segundo os dados, 59% dos CEOs disseram que é muito importante ou crucial vincular a cultura diretamente à estratégia para obter benefícios financeiros.
Uma grande parte dos entrevistados estão vendo os resultados: 49% dos CEOs disseram que o foco na cultura da empresa melhorou significativamente o desempenho financeiro, e outros 35% afirmaram que melhorou um pouco.
Para Rose Gailey, co-líder de prática de cultura e organização da Heidrick & Struggles, um foco intencional na cultura da empresa não pode estar separado da estratégia de negócios: os dois precisam estar intrinsecamente ligados e, quando alinhados, eles podem levar a retornos financeiros significativos. “Os CEOs que procuram acelerar o desempenho no mercado volátil de hoje podem fazê-lo garantindo que a cultura permaneça no topo de sua agenda estratégica. Os dados são claros: investir em seu pessoal é um investimento que vale a pena, criando uma organização mais dinâmica e melhor posicionada para prosperar em uma ambiente de negócios em rápida evolução”, disse.
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