Os três tipos de CEOs que mais cometem erros na gestão

Executivos de grandes empresas enfrentam desafios cada vez mais complexos e alguns de seus comportamentos tidos como positivos podem influir diretamente nesses equívocos

“Quanto mais alto você está, maior é a queda”. Esse ditado popular pode resumir a jornada de muitos líderes no mundo dos negócios. 

Os CEOs de grandes empresas enfrentam desafios diários na gestão e estão propensos a erros e acertos, claro. Mesmo assim, alguns comportamentos que muitas vezes são até interpretados como algo positivo, podem induzi-los ao erro, trazendo prejuízos para toda a corporação, tanto do lado financeiro quanto da saúde mental dos funcionários.

Segundo artigo do conselheiro e estrategista corporativo Chris Mailander no site Fast Company, existem três arquétipos de executivos mais propensos a erros quando estão no comando:

  1. O frustrado

Críticas e mais críticas. Nessa posição, as escolhas tomadas pela equipe refletem apenas a decisão única e exclusiva da liderança, sem espaço para diálogos, trocas ou interações entre os demais membros. 

Para reverter a situação, é preciso trazer novas ideias relacionadas às condições atuais do mercado, que podem ser impulsionadas por transformações nas preferências do consumidor ou até por meio das inovações tecnológicas, como a ascensão da Inteligência Artificial (IA) e de plataformas como o ChatGPT, no cenário atual.

O remédio para acabar com a frustração e os ataques de raiva não está no frasco das reclamações, mas sim na reestruturação das atitudes para melhor capitalizar as oportunidades ou ameaças da empresa.

  1. O dono das estatísticas

Os líderes desta categoria são os que alcançam resultados acima da média de maneira surpreendente. Eles chamam a atenção de todos e todas da empresa e são acusados pelos corredores de ter uma “fórmula secreta” para o sucesso.

Eles aperfeiçoam a receita e tomam decisões que levam ao crescimento no mercado, o que rende diversos elogios. Mas o risco os acompanha: quando os ventos deixam de soprar e as condições não são tão favoráveis assim, eles não conseguem mais localizar o “X” no mapa. O tesouro pode ter sido perdido.

Quando isso acontece, as vulnerabilidades da companhia são expostas, o crescimento recua, as críticas se multiplicam e os erros são cometidos (novamente). Um risco que pode ser evitado com uma alternativa reserva, que deve ser testada enquanto a principal abordagem ainda funciona.

  1. O que não quer ficar de fora

Você já se sentiu por fora das últimas tendências ou alheio aos acontecimentos recentes no seu retorno após as férias do trabalho? Essa é a Síndrome de FOMO (Fear of Missing Out, em inglês), ou “Medo de ficar de fora” – em tradução literal. 

A maioria dos CEOs que sofrem com a síndrome podem perder grandes oportunidades, pois não direcionam a devida atenção aos processos de tomada de decisões. Estão sempre focados no que podem perder e acabam, na verdade, deixando escapar as verdadeiras chances de sucesso.

Para Chris, a chave para o sucesso dos executivos está na flexibilidade para mudar seus métodos e processos conforme as necessidades e ameaças especificas de cada momento do mercado em que estão inseridos. “Quaisquer que sejam as condições enfrentadas pelos CEOs nos últimos anos, elas estão mudando rapidamente. Agora, o acerto das decisões em equipe se tornou mais importante do que nunca”, finaliza ele.

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