Homem vs máquina? O real impacto da IA no futuro dos empregos


Processos seletivos e métodos para o recrutamento de novos talentos vêm sendo modificados pela IA

O mercado de trabalho de hoje se divide praticamente entre dois extremos. Para uns, a Inteligência Artificial (IA) vai extinguir diversos empregos, causando caos em muitas áreas de atuação. Para outros, a tecnologia serve como um apoio para a realização de tarefas com maior eficiência e agilidade, e só serão prejudicados aqueles que resistirem e não passarem a utilizá-la no dia-a-dia. Apesar da polêmica, uma coisa é certa: ferramentas de automação vêm transformando significativamente o mundo profissional.

O site “There’s an AI for that” (“Há uma IA para isso”, em tradução literal) traz dados surpreendentes da Sphinx Mind, assistente virtual de marketing, sobre a capacidade da tecnologia. De acordo com a plataforma, já existem quase 9 mil ferramentas de IA capazes de executar mais de 2 mil tarefas diversas.

A assistente virtual afirma, por exemplo, que 90% das atividades de garis podem ser concluídas por máquinas. Mas quem pensa que apenas funções menos valorizadas pelo mercado estão ameaçadas, está enganado. Os CEOs também entram nessa, segundo o site, pois podem ter 91% das tarefas feitas por alguma tecnologia.

Em entrevista à Fast Company, o executivo do LinkedIn, Aneesh Raman, acalma os mais temerosos, mas ressalta como a IA está mudando as relações de trabalho, sobretudo nas etapas de contratação e recrutamento.

Aneesh acredita que a tecnologia de automação tem o poder de mudar os métodos de aquisição de talentos. Por exemplo, em vez de filtrar por diplomas, funções ou nomes de empresas, os gerentes de empresas podem selecionar outros critérios para a busca.

Da mesma maneira, com a IA, os candidatos conseguem transformar o modo de criar currículos, cartas de apresentação e perfis para destacar habilidades que antes ficariam “presas” por filtros de bloqueios das plataformas.

Assim, em contraposição aos mais pessimistas, o executivo do LinkedIn acredita que a tecnologia irá inaugurar “um novo mundo de trabalho” mais equitativo. 

Aneesh ressalta ainda a importância cada vez mais crucial das soft skills no novo cenário: Segundo ele, uma pesquisa feita pelo LinkedIn mostrou que para 70% dos executivos dos Estados Unidos, habilidades comportamentais seguem mais importantes do que competências tecnológicas.

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