Novas ferramentas de IA podem executar funções de RH

IBM, Google Cloud e Microsoft lançaram ferramentas de IA que podem criar vagas de empregos, identificar candidatos em potencial e gerenciar solicitações de trabalhadores

As novidades da inteligência artificial já chegaram ao mercado de trabalho e é provável que todas as áreas usufruam dela, inclusive a gestão de pessoas.

Na última semana, três gigantes da tecnologia, IBM, Google Cloud e Microsoft, lançaram ferramentas automatizadas que podem desempenhar algumas funções de trabalho, principalmente aquelas ligadas à atividade do RH. A criação do Google, inclusive, foi feita em parceria com a UKG, empresa de tecnologia voltada à área.

Algumas tarefas que podem ser realizadas com essas IA são: criação de vagas e listas de empregos, identificação e contato com candidatos em potencial, gerenciamento de solicitações de funcionários e gestão de programas de treinamento para trabalhadores, entre outros.

Como tudo que envolve o uso de novas tecnologias como a IA, essas novas ferramentas podem facilitar a vida do profissional de gestão de pessoas, mas também é preciso ter atenção para os riscos de perder o toque humano e aumentar ainda mais a presença de viéses. 

Essa preocupação aparece, por exemplo, no Governo Federal norte-americano, que emitiu este mês um pedido de maiores informações sobre como as ferramentas de IA monitoram, gerem e avaliam trabalhadores.

Algumas semanas antes, o órgão já havia divulgado um comunicado chamando a atenção para a importância de regulamentar esse tipo de tecnologia: “Embora muitas dessas ferramentas ofereçam a promessa de avanço, seu uso também tem o potencial de perpetuar preconceitos ilegais, automatizar a discriminação ilegal e produzir outros resultados prejudiciais”.

Esta semana, a Accenture lançou um estudo que pesquisou 200 tarefas profissionais para entender quais delas têm maior potencial de serem automatizadas ou aumentadas pela inteligência artificial. A descoberta é de que todos os cargos, em todas as empresas, têm o potencial de serem reinventados: a expectativa é que a IA impacte 40% das horas de trabalho dos profissionais. Mas isso não significa que 40% dos postos de trabalho serão eliminados. 

“Em todos os trabalhos, algumas tarefas serão automatizadas, outras serão assistidas – liberando as pessoas para fazerem coisas mais importantes – e outras não serão afetadas pela tecnologia. Haverá também um grande número de novas tarefas para os humanos realizarem, como garantir o uso preciso e responsável de novos sistemas baseados em IA”, escreveu o CTO da Accenture Paul Daugherty em uma coluna na Fortune sobre a pesquisa.

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