Pessoas negras enfrentam mais barreiras no apoio à saúde mental

Pesquisa mostrou que pessoas negras são mais propensas a classificar a sua saúde mental como regular/ruim e a encontrar dificuldades para falar sobre o tema no trabalho

Uma nova pesquisa do The Hartford e da National Alliance on Mental Illness (NAMI) descobriu que os trabalhadores negros dos EUA enfrentam maiores barreiras para encontrar apoio à sua saúde mental no trabalho.

Segundo a pesquisa, eles foram mais propensos a classificar a sua saúde mental como “regular/ruim” e foram menos propensos a dizer que a sua empresa tinha uma liderança empática e um ambiente de trabalho aberto e inclusivo que incentiva um diálogo sobre a saúde mental. 

Além disso, os trabalhadores negros tiveram mais propensão a dizer que encontram dificuldade em discutir a saúde mental no local de trabalho devido à sua raça/etnia, origem cultural e identidade de gênero. Eles também afirmaram experimentar mais exclusão, hostilidade, uma cultura de desigualdade, microagressões e discriminação em seu trabalho, o que afeta a saúde mental. 

Quando perguntados se sentem abertura para conversar com colegas de trabalho sobre saúde mental, 43% dos brancos disseram que sim, enquanto pouco mais de 1/3 dos negros tiveram a mesma resposta. 2/3 dos brancos afirmaram sentir empatia na liderança da empresa, contra 38% dos negros.

Quanto a ter flexibilidade no horário de trabalho para obter ajuda para a saúde mental, os números são mais próximos, mas ainda evidenciam barreiras diferentes: 54% dos brancos e 43% dos negros disseram que sim.

“É vital que as empresas continuem quebrando o estigma e priorizando a diversidade, a equidade e a inclusão. Juntos, podemos fazer a diferença e melhorar a vida de milhões de funcionários dos EUA e suas famílias”, disse o presidente e CEO da Hartford, Christopher Swift, em um comunicado à imprensa. 

Para endereçar os problemas, o estudo recomenda que as empresas comecem por três caminhos: 

  • Recrute líderes seniores para liderar as iniciativas da empresa para dissipar o estigma e normalizar as conversas sobre saúde mental;
  • Forneça educação em saúde mental em toda a empresa para que todos os funcionários possam fornecer suporte de ponto a ponto e saber onde procurar ajuda;
  • Crie e mantenha grupos de afinidade de funcionários (ERG) que sejam espaços seguros e receptivos.

Quer ficar por dentro das últimas notícias, pesquisas e tendências do mercado de trabalho?

Se inscreva na Think Fast, nossa newsletter semanal e gratuita, que traz uma curadoria dos temas que você precisa saber para navegar e se atualizar sobre o mundo profissional.
Clique aqui para saber mais!

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

This site is protected by reCAPTCHA and the Google Privacy Policy and Terms of Service apply.