Segundo anúncio da Casa Branca, estratégia para capacitar profissionais de cibersegurança acontecerá em parceria com empresas privadas, como Google e Microsoft
O Governo dos Estados Unidos decidiu atuar na capacitação de profissionais para lidar com a escassez de trabalhadores qualificados na área de segurança cibernética. Para isso, a Casa Branca anunciou a Estratégia Nacional de Força de Trabalho e Educação Cibernética.
A ação determina que os funcionários do governo trabalhem em conjunto com o setor privado para fornecer capacitação para os norte-americanos. O documento também cita a intenção de promover a formação de uma força de trabalho mais diversificada, principalmente em relação às mulheres e às pessoas não-brancas.
“Muitas comunidades atualmente sub-representadas na força de trabalho cibernética não se imaginam em empregos cibernéticos ou não estão cientes da tremenda oportunidade de ingressar nessa importante e crescente força de trabalho”, diz o anúncio.
No documento, a Casa Branca anunciou o compromisso de diversas agências governamentais e de empresas líderes em tecnologia, como o Google e a Microsoft.
O Google.org destinou mais de 20 milhões de dólares para ajudar milhares de alunos a obterem experiência prática em segurança cibernética. Já a Microsoft irá ajudar no treinamento e recrutamento mais de 250 mil pessoas para a força de trabalho de segurança cibernética até 2025.
O projeto também prevê uma série de programas projetados para aumentar o número de funcionários federais que atuam nas áreas de tecnologia e segurança da informação, uma vez que as agências governamentais têm encontrado dificuldade para preencher esses cargos.
Uma dessas iniciativas, por exemplo, será o investimento de 24 milhões de dólares, por parte da National Science Foundation, na CyberCorp Scholarship for Service, para enfrentar os desafios no desenvolvimento da força de trabalho de segurança no governo.
Os principais pilares do programa, segundo o anúncio, são:
• Alavancar ecossistemas adaptáveis para efetuar mudanças em escala;
• Permitir o desenvolvimento vitalício de habilidades cibernéticas e
• Aumentar e aprimorar a força de trabalho cibernética por meio da melhoria de sua diversidade e inclusão.
Segundo dados obtidos pelo HR Dive, a escassez de profissionais de segurança de TI nos EUA tem sido um problema há anos. Uma pesquisa da ISC2 mostra que o país tem um déficit de cerca de 410 mil profissionais, o que representa um risco para a segurança nacional e econômica dos Estados Unidos.
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