Menos de 25% das empresas usam people analytics para decidir benefícios

People analytics: pesquisa revela que uso de dados para tomar decisões do RH ainda é baixo

Menos de um quarto (22%) das empresas toma decisões sobre benefícios com base em dados demográficos da sua força de trabalho, como idade, estilo de vida e fatores de risco. Essa foi a conclusão de uma pesquisa com 500 profissionais de Recursos Humanos do Reino Unido, realizada pela empresa de seguros Towergate Health and Protection.

De acordo com o levantamento, 57% das empresas oferecem os mesmos benefícios a todos os colaboradores e apenas 18% delas fazem um recorte apenas em relação à idade.

Por outro lado, 49% disseram que gostariam de direcionar os benefícios para diferentes perfis de funcionários, mas consideram o processo muito complicado. No entanto, o people analytics e o bom uso de dados ajudam o RH a tomar decisões mais assertivas em termos de satisfação dos times e custo para a organização.

Isso porque o people analytics ajudaria a empresa a identificar as reais necessidades e anseios dos colaboradores e, portanto, os benefícios que teriam um maior retorno sobre o investimento. Por outro lado, benefícios muito genéricos podem acabar só atendendo a uma pequena parte das pessoas e não gerando um resultado tão efetivo para a empresa.

Em entrevista para o site Employee Benefits, a líder em consultoria especializada na Towergate Health and Protection, Debra Clark, disse: “Se os empregadores só podem oferecer uma pequena seleção de benefícios, então faz muito sentido garantir que estes benefícios sejam realmente relevantes para aquela força de trabalho em específico – e que o suporte também vá beneficiar a companhia ao manter cada funcionário saudável e produtivo”.

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