Pesquisa da Dell mostrou que a velocidade e volume de coleta de informações trouxe um desafio para as empresas ao invés de acelerar a transformação digital
Cerca de 73% das empresas no Brasil dizem ser orientadas a dados, porém, apenas 28% delas sabem o que fazer com a montanha de informações coletadas. É o que indica uma pesquisa da Dell, que ouviu 4.036 profissionais que lideram áreas de métricas em 40 países.
O estudo, conduzido pela Forrester Consulting, foi batizado de Data Paradox (Paradoxo dos Dados) e mostrou que a explosão no volume e na rapidez das empresas em coletar dados têm criado desafios para as organizações ao invés de oferecer vantagens competitivas.
De acordo com a pesquisa, 61% das empresas dizem que as equipes de métricas já estão sobrecarregadas pelos dados que têm e 64% admitem coletar informações demais para cumprir os requisitos de segurança e conformidade, como a LGPD, por exemplo.
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O levantamento dividiu as empresas em quatro grandes grupos, de acordo com o estágio de maturidade na gestão de dados sob o ponto de vista de tecnologias/processos e cultura/conhecimento:
• Novatas de Dados – são aquelas têm pontuação fraca em ambas as categorias: Tecnologia e processos, Cultura e habilidades, ou seja, estão sobrecarregadas com o volume de dados;
• Técnicas de Dados – focam os esforços em tecnologia e processo, deixando de lado o desenvolvimento de cultura e habilidades
• Entusiastas de Dados – enfatizam Cultura e habilidades, com menos atenção ao desenvolvimento de uma estrutura de tecnologia;
• Campeãs de Dados – têm pontuação alta em ambas as categorias: Tecnologia e processo, Cultura e habilidades, ou seja, conseguem transformar os dados em insights para o negócio
No Brasil, apenas 23% das empresas entrevistadas foram classificadas como Campeãs de Dados, a maioria (47%) ainda se encontra na fase de Novatas de Dados, 18% se posicionam como Entusiastas e 12% como Técnicas.
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