42% das profissionais mulheres estão sofrendo com burnout, diz pesquisa da McKinsey

Estudo apontou que número de profissionais do gênero femino sofrendo com burnout é 10% maior do que o de homens

As mulheres estão sofrendo mais com burnout do que os homens, de acordo com uma pesquisa feita pela consultoria McKinsey. No estudo, que ouviu 65 mil pessoas, 42% das profissionais afirmaram se sentir esgotadas; entre os homens, eram 32%.

O levantamento ainda apontou que quase 40% das líderes consideraram abandonar o trabalho por completo ou reduzir sua jornada parcialmente.

Segundo a co-autora do estudo, Marianne Cooper, um dos motivos que ajudam a explicar a prevalência do burnout entre as mulheres é, justamente, os esforços para aumentar a diversidade nas organizações.

Isso porque, hoje, mulheres estão assumindo tarefas extras relacionadas à diversidade e inclusão, muitas vezes trabalhando até tarde e aos finais de semanas, algo que não está sendo reconhecido ou recompensado devidamente pelas empresas.

“Essa missão, extremamente importante, corre o risco de ser relegada ao ‘trabalho doméstico de escritório’, ou seja, tarefas e atividades necessárias e que beneficiam a empresa, mas não são reconhecidas, e não levam as mulheres a avançarem na carreira”, escreveu Marianne em um artigo para a revista Harvard Business Review .

Além disso, o estudo da McKinsey também descobriu que as mulheres, especialmente as mulheres negras, ainda estão sub-representadas em cargos de liderança nas empresas.

Para cada 100 homens promovidos a gerentes, apenas 86 mulheres são promovidas. E as mulheres negras representam apenas 4% dos líderes “C-suite” – gerentes de nível executivo que normalmente têm a palavra “líder” em seus cargos.

Ainda segundo o estudo, na visão das mulheres:

Arte: Estúdio Cosmo

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