Organizações transformam experiência de pessoas negras, PcDs e outros grupos sub-representados e mostram o poder da diversidade

A diversidade no ambiente de trabalho vai muito além de contratar pessoas de diferentes perfis. Envolve criar iniciativas para garantir que trabalhadores como mulheres, pessoas negras, pessoas com deficiência (PcDs) e outros grupos sub-representados tenham condições reais de crescer dentro das empresas. 

No Think Work Innovations 2024, essa preocupação ficou evidente: a categoria de Diversidade foi a segunda com mais projetos inscritos, ficando atrás apenas de Desenvolvimento.

Esse engajamento acontece em um momento crítico. Nos últimos meses, grandes corporações vêm reduzindo ou até eliminando suas políticas de diversidade, equidade e inclusão, alegando cortes de custos ou mudanças estratégicas. 

Só que a reversão de investimentos nessa agenda pode comprometer anos de avanços, dificultando a construção de ambientes verdadeiramente inclusivos e equitativos. 

Diante desse cenário, valorizar as companhias que continuam comprometidas com a diversidade é mais necessário do que nunca. E é isso que o Think Work Innovations faz. 

Ao premiar iniciativas que impulsionam a diversidade de forma genuína, o evento reconhece empresas que não apenas falam sobre o assunto, mas o colocam em prática. 

Veja três das marcas que se destacaram nesta categoria e foram finalistas da premiação. 

Banco do Brasil 

O BB em Libras é uma iniciativa do Banco do Brasil para promover acessibilidade a trabalhadores surdos, oferecendo serviços de intérpretes de Libras presenciais e remotos, além de suporte via QR Code e Microsoft Teams. 

Implementado em parceria com a Associação Amigos Metroviários dos Excepcionais (AME), o projeto facilitou a comunicação no ambiente de trabalho e beneficiou diretamente seis funcionários. 

Além de fortalecer a inclusão, o Banco do Brasil envolveu colaboradores PcDs auditivos na fase de testes. A ação rendeu o prêmio de projeto mais inovador na categoria. 

Hospital Albert Einstein

A UPA Campo Limpo, do Hospital Albert Einstein, identificou disparidades no atendimento de saúde relacionadas à cor da pele, orientação sexual, deficiência e idade. 

Para enfrentar essa desigualdade, criou o primeiro projeto de equidade em saúde da América Latina, combinando ciência da melhoria e design centrado na pessoa. 

Com base em entrevistas e dados, foram desenvolvidos protocolos específicos para atender melhor os grupos minorizados. 

O projeto impactou diretamente 600 funcionários, incluindo PcDs e pessoas LGBTQIA+, e beneficiou 18 mil pacientes por mês. 

TIM

Em 2023, a TIM lançou o Pérolas Negras, um programa para ampliar as oportunidades de crescimento de funcionários negros dentro da organização. 

O programa foi estruturado em três etapas: “Envolver”, para promover a conscientização sobre questões raciais; “Acelerar”, focada no desenvolvimento profissional e pessoal; e “Potencializar”, que preparou talentos para assumir cargos de liderança com mentorias e treinamentos específicos.

A iniciativa já elevou a participação de líderes negros de 15% para 20% e aumentou a presença de trabalhadores negros na empresa para 41,4%. 

Com um índice de satisfação de 94,6%, a TIM agora mira uma representatividade de 25% na liderança até 2025.

Também quer transformar a diversidade em um motor de inovação na sua empresa? Baixe agora o ebook 36 iniciativas inovadoras em RH e inspire-se!